Governo promove a capacitação de alfabetizadores

Cerca de 140 pessoas entre professores, representantes de secretarias municipais de educação e assessores pedagógicos participam do Curso de Formação para os Alfabetizadores do Projeto LetrAção. O curso, que acontece entre os dias 09 a 11 deste mês no Hotel Fazenda Mato Grosso, vai beneficiar quase três mil alfabetizandos dos municípios de Várzea Grande, Jangada, Poconé e Rondonópolis.

Para a eficiência do curso estão sendo realizadas diversas atividades, como palestras, debates e oficinas direcionadas ao estudo e produção do material didático que será utilizado durante as aulas de alfabetização. "Com o curso, trocamos idéias entre os colegas e renovamos nossa didática de ensino. Durante todas as atividades recebemos orientações dos consultores da Seduc de como proceder durante as aulas de forma a promover uma alfabetização de qualidade", explicou a alfabetizadora, Lenir Fortes de Oliveira.

Lenir que também participou do primeiro curso realizado em setembro de 2004, foi responsável pela alfabetização de 25 pessoas, entre 30 a 80 anos, no ano passado. Para este ano, ela já possui 20 alunos. "É um trabalho gratificante porque sei que estou formando cidadãos e contribuindo para a melhoria do nosso país", ressaltou.

É e capacitando alfabetizadores como Lenir, que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), busca erradicar o analfabetismo em Mato Grosso. No ano passado, 954 professores de 68 municípios foram capacitados e alfabetizaram em torno de 24 mil pessoas. Ainda em junho deste ano, serão formados 700 alfabetizadores, totalizando mais 15 mil beneficiados.

Além dos professores e assessores pedagógicos, são parceiros da Seduc no projeto LetrAção, o Ministério da Educação, a Universidade de Cuiabá (Unic), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e o Conselho Estadual de Educação.

"Para que o projeto LetrAção atinja a meta (alfabetizar 224.760 jovens e adultos com mais de 15 anos até o final de 2006) é preciso que todos os segmentos sociais se comprometam com a causa. Ensinar um cidadão a ler e escrever é uma questão humanística que terá reflexos na sociedade como um todo", finalizou o secretário adjunto de Política Educacional da Seduc, Antonio Carlos Maximo.