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Nacional
Segunda - 09 de Maio de 2005 às 23:25
Por: Lúcia Nórcio

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Curitiba - A Polícia Federal começou a analisar hoje, em Maringá (PR), documentos apreendidos na semana passada, durante a Operação Hidra, nas cidades de Campo Grande, Eldorado e Mundo Novo, em Mato Grosso do Sul. Todo o material está na Delegacia da PF em Maringá, que, com apoio da Receita Federal, fará a análise e a perícia nos documentos. Foram apreendidas duas toneladas de mercadorias e documentos.

Segundo a assessoria de comunicação social da PF, o número oficial de mandados de prisão cumpridos até agora é de 66. Trinta pessoas foram presas no Paraná, 9 em São Paulo, 24 em Mato Grosso do Sul e 3 em Mato Grosso. A Justiça Federal de Maringá prorrogou a prisão temporária dos envolvidos na Operação Hidra, que devem continuar detidos pelo menos até sexta-feira (13).

Realizada na última quarta-feira (4), a Operação Hidra desmantelou uma das maiores quadrilhas envolvidas com contrabando e descaminho no país. A operação abrangeu os estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Mato Grosso.

A quadrilha era comandada pelo empresário José Donizeth Balan, preso em Mato Grosso do Sul, que foi citado na CPI da Pirataria e já tinha sido investigado durante a Operação Nicotina, realizada em novembro de 2002.

O grupo era especializado na compra, venda e transporte de mercadorias contrabandeadas de altíssima qualidade e bom valor de mercado, como eletro-eletrônicos, equipamentos de informática, cigarros, materiais e equipamentos médicos e odontológicos, agrotóxicos, medicamentos, compostos farmacêuticos e pneus, entre outros. De acordo com a PF, os produtos entravam ilegalmente no país, causando graves prejuízos aos cofres públicos. A Polícia estima a movimentação do grupo em cerca de R$ 30 milhões por mês em mercadorias contrabandeadas do Paraguai.





Fonte: Agência Brasil

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