Acompanhamento familiar é vital para recuperação de dependentes quimícos
A necessidade de reabrir o centro surgiu da reincidência de vários casos, onde a coordenadora de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Amélia Ticianel Paccola, reitera a necessidade do acompanhamento familiar no tratamento, pois muitos jovens que passam pela internação, muitas vezes retornam para o centro, por falta da compreensão e acompanhamento familiar.
A capacidade de atendimento inicial é de 26 internos, que contarão ainda com 10 leitos para desintoxicação em hospitais conveniados. Todos internos passarão por uma avaliação médica e o núcleo se submeterá a um termo de ajustamento do juizado especial da infância e juventude.
Segundo o diretor de atenção secundária, Euze Carvalho, o Centro estará pronto para atender apenas adolescentes de Cuiabá que sofrem as conseqüências do álcool e das drogas, e que não tenham conflitos com a justiça, já que os menores infratores são encaminhados para o complexo Pomeri.
Construído pela prefeitura, o Centro estava desativado porque 28 dos 36 funcionários haviam pedido demissão, por conta dos atrasos salariais, e o último jovem a ser atendido teve alta no início de fevereiro. A linha de atendimento também mudou. "Antes trabalhávamos com a redução de danos.
Hoje, com a abstinência total", informa Amélia. Na redução de danos, é permitido que o paciente fume cigarros. Segundo a coordenadora, há o risco de se criar um novo vício no adolescente que estiver convivendo com o fumante. Agora, com a abstinência total, nem mesmo os funcionários poderão fumar.
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