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Laudo dirá se pedreiro foi assassinado pelos seguranças da propriedade que pertence ao bicheiro João Arcanjo Ribeiro
Delegado aguarda resultado da perícia
O delegado João Bosco de Barros aguarda o laudo de necropsia para esclarecer a morte do pedreiro João Gonçalo de Campos, de 53 anos, encontrando morto no dia 16 de novembro num dos tanques da Fazenda São João, que pertencente ao bicheiro João Arcanjo Ribeiro. Inicialmente, havia a informação de que foi encontrado areia nos pulmões da vítima, mas a quantidade seria mínima, indicando afogamento e não assassinato. Dias após crime, o depoimento dos dois seguranças e do gerente da Fazenda deixou dúvidas quanto a autoria da morte do pedreiro.
“O laudo (de necropsia) é que vai confirmar se houve afogamento ou a vítima foi afogada. Os familiares falam uma coisa e a versão dos funcionários é contrária”, explicou o delegado João Bosco de Barros, responsável pelas investigações.
Segundo ele, existe coerência no depoimento do gerente e os dois funcionários da fazenda, afastando a hipótese de assassinato. Os dois seguranças negaram que tenham passado à noite e tampouco atirado contra os três homens que estavam pescando no dia 14 de novembro à noite.
Em seu depoimento, o gerente explicou que o setor de tanques fazenda tem nove funcionários entre os pescadores e os responsáveis em espantar os pássaros. Os seguranças disseram que não tem a função de segurança e sim de espantar os pássaros que se alimentam de alevinos. O trabalho deles termina ao anoitecer e não fazem rondas no período noturno.
Eles confirmaram que têm uma motocicleta vermelha e garantiram que não trabalham armados e tampouco renderam o pedreiro e o irmão e o amigo que estavam pescando quando João Gonçalo desapareceu.
“O que causa estranheza é que dois correram e o terceiro ficou e não voltaram mais. Os seguranças disseram que é muito óbvio as testemunhas apontarem quem seriam os suspeitos”, observou o delegado. Dos dois sobreviventes, o amigo do pedreiro, conhecido como Santana, não foi ouvido ainda e nem procurou o local do crime como fez o irmão de João Gonçalo. O delegado adiantou que deverá ouvir também Santana para saber o que de fato ocorreu.
Conforme os policiais que participam das investigações, as testemunhas relataram que os seguranças atiraram para o alto apenas para assustar os três homens que entraram de forma ilegal na fazenda para pescar.
No dia 14, o pedreiro e o irmão Jucinei e o amigo Santana foram pescar de vara num dos tanques da fazenda quando, por volta das 20 horas, foram cercados por dois supostos seguranças armados com escopetas que chegaram numa motocicleta vermelha. Eles apontaram as armas para os três pescadores e ainda deram dois tiros que passaram próximo das vítimas.
Segundo o irmão de João Gonçalo, ele e Santana ficaram parados, mas a vítima correu em direção ao mato e os criminosos foram atrás. “Então a gente correu para o outro lado. Não demorou muito e ouvimos mais dois tiros”, relatou Jucinei. Os três são moradores no Jardim Glória II, em Várzea Grande.
“O laudo (de necropsia) é que vai confirmar se houve afogamento ou a vítima foi afogada. Os familiares falam uma coisa e a versão dos funcionários é contrária”, explicou o delegado João Bosco de Barros, responsável pelas investigações.
Segundo ele, existe coerência no depoimento do gerente e os dois funcionários da fazenda, afastando a hipótese de assassinato. Os dois seguranças negaram que tenham passado à noite e tampouco atirado contra os três homens que estavam pescando no dia 14 de novembro à noite.
Em seu depoimento, o gerente explicou que o setor de tanques fazenda tem nove funcionários entre os pescadores e os responsáveis em espantar os pássaros. Os seguranças disseram que não tem a função de segurança e sim de espantar os pássaros que se alimentam de alevinos. O trabalho deles termina ao anoitecer e não fazem rondas no período noturno.
Eles confirmaram que têm uma motocicleta vermelha e garantiram que não trabalham armados e tampouco renderam o pedreiro e o irmão e o amigo que estavam pescando quando João Gonçalo desapareceu.
“O que causa estranheza é que dois correram e o terceiro ficou e não voltaram mais. Os seguranças disseram que é muito óbvio as testemunhas apontarem quem seriam os suspeitos”, observou o delegado. Dos dois sobreviventes, o amigo do pedreiro, conhecido como Santana, não foi ouvido ainda e nem procurou o local do crime como fez o irmão de João Gonçalo. O delegado adiantou que deverá ouvir também Santana para saber o que de fato ocorreu.
Conforme os policiais que participam das investigações, as testemunhas relataram que os seguranças atiraram para o alto apenas para assustar os três homens que entraram de forma ilegal na fazenda para pescar.
No dia 14, o pedreiro e o irmão Jucinei e o amigo Santana foram pescar de vara num dos tanques da fazenda quando, por volta das 20 horas, foram cercados por dois supostos seguranças armados com escopetas que chegaram numa motocicleta vermelha. Eles apontaram as armas para os três pescadores e ainda deram dois tiros que passaram próximo das vítimas.
Segundo o irmão de João Gonçalo, ele e Santana ficaram parados, mas a vítima correu em direção ao mato e os criminosos foram atrás. “Então a gente correu para o outro lado. Não demorou muito e ouvimos mais dois tiros”, relatou Jucinei. Os três são moradores no Jardim Glória II, em Várzea Grande.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/34042/visualizar/
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