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Cidades/Geral
Segunda - 09 de Maio de 2005 às 08:13

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Audiências nesta segunda-feira podem pôr fim a greve dos coletivos em Cuiabá e Várzea Grande. Depois de uma semana, a greve está enfraquecida pelo desgaste sofrido pela categoria e por liminares que reduziram a força do movimento.

Hoje vão ocorrer duas audiências. Pela manhã, às 9h, na Câmara Municipal, está definida uma audiência pública entre a categoria dos motoristas e cobradores. E a tarde, às 16h no Tribunal Regional do Trabalho 23ª Região, trabalhadores e empresários sentam para uma audiência de conciliação.

Na quinta-feira, o Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestre de Cuiabá e Região (STETT/CR), decidiu suspender a paralisação por quatro dias, respeitando o período dos dias das mães.

No mesmo dia a categoria sofreu mais um desgaste, o juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Luiz Osmair Couto, determinou que 60% da frota de ônibus de Cuiabá e 70% da de Várzea Grande voltem a circular nos horários de "pico”.

O presidente do STETT/CR, Ledevino Conceição, afirma que o departamento jurídico está impetrando um recurso para derrubar a liminar, que segundo ele, fere a constituição. “Vamos disponibilizar os 30% que está previsto por lei, se não chegarmos a um consenso hoje”, disse Ledevino, ameaçando descumprir a determinação judicial.

Entre as principais reivindicações dos motoristas e cobradores, figuram a redução da carga horária de trabalho de oito para seis horas. Além da redução da carga horária, os cerca de 2.500 motoristas e cobradores da Grande Cuiabá exigem das empresas a implantação de um plano de saúde para a categoria e a criação de auxílio alimentação.

Desde o primeiro dia de negociação, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Mato Grosso (STU) oferece o reajuste de 6% no salário e a estabilidade dos motoristas e cobradores após o fim da greve.

Os representantes do sindicato dos trabalhadores não aceitam o reajuste porque a luta é por melhorias no trabalho. E pontuam a redução da carga horária de 7h20 para 6 horas, o que tem sido o maior ponto de divergência nas negociações. "Vamos continuar a briga pela carga horária ", falou Ledevino.





Fonte: Midia News

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