Bento XVI promete defender a fé contra modismos
O dever de um papa, disse, "é garantir que a palavra de Deus permaneça presente em sua grandeza e ressoe em sua pureza para que não seja abalada por constantes mudanças do que está na moda."
A Igreja está lutando contra movimentos em muitos países ocidentais em direção a políticas tais como a permissão do casamento gay e a eutanásia. O Papa deixou claro que ficaria firme contra qualquer coisa que enfraquecesse os ensinamentos tradicionais.
"Um papa deve constantemente comprometer a si próprio e a Igreja à obediência da palavra de Deus diante da todas as tentativas de adaptá-la ou dissolvê-la," disse à congregação.
"Foi o que o papa João Paulo II fez quando esteve diante de tais tentativas. A liberdade de matar não é uma liberdade real, mas uma tirania que reduz o ser humano à escravidão," acrescentou o Papa, em uma clara condenação ao aborto e à eutanásia.
Bento XVI, que destacou repetidas vezes sua humildade depois de se tornar o líder espiritual de mais de um bilhão de católicos no mundo, disse que seu papel era o de um servo, não o de um soberano.
"O papa não é um soberano absoluto cujos pensamentos e desejos são lei. Pelo contrário, a missão de um papa é a de garantir a obediência a Cristo e à sua palavra," disse durante um demorado sermão.
"Seu poder não está acima, mas a serviço da palavra de Deus."
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