Rede levou 103 chineses ilegais para a Europa com ajuda policial
Segundo a polícia de Wenzhou (província oriental de Zhejiang), desde 2003 o grupo introduziu com êxito na Europa estes cidadãos em 12 grupos enviados desde Shenzhen (Cantão, sul) e usou para isso passaportes falsos que obtiveram nas províncias de Hunan (centro) e Cantão.
A polícia começou a investigar o grupo em abril de 2004, mas encontrou obstáculos ao descobrir que um policial de Yueyang, que ajudava o grupo a obter os passaportes, escapou para o Reino Unido.
Um dos colegas deste policial supostamente se suicidou saltando de um edifício, enquanto outros dois policiais de Huizhou (Cantão) também foram investigados.
Quanto ao restante dos detidos, dois deles foram identificados como Jin Guoping e Chen Jianyu, o primeiro deles de nacionalidade francesa, segundo a imprensa local de Zhejiang.
O grupo obteve, segundo a agência oficial Xinhua, 150 passaportes utilizando documentação falsa e solicitou os vistos ao consulado francês em Wuhan (Hubei, centro).
Os traficantes cobravam 130 mil iuanes (US$ 15,7 mil) por um passaporte falso e um visto, segundo o jornal local Quzhou Daily.
A agência Xinhua assinalou que a desarticulação desta rede freou a saída do país de outros 195 cidadãos chineses que queriam fugir para a Europa aproveitando o relaxamento dos controles de saída de cidadãos para viajar ao exterior como turistas.
Além dos passaportes temporários concedidos por motivos de turismo e os de "serviços" que possuem os funcionários, o governo chinês só facilita passaportes aos cidadãos que apresentarem uma carta de convite ou uma oferta de trabalho em outro país.
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