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Editor de revista católica liberal é afastado nos EUA
Vaticano - O editor da publicação América, uma revista semanal jesuíta, deixa o veículo depois de queixas sobre artigos tratando de temas delicados, como o casamento de pessoas do mesmo sexo e a pesquisa com células-tronco, terem chegado ao Vaticano. O padre Thomas J. Reese, um erudito da Igreja Católica e do Vaticano muito respeitado e citado, está sendo substituído por seu vice, o padre Drew Christiansen, informa a revista, em um comunicado.
Vários jesuítas em Roma e nos Estados Unidos, que falaram sob a condição de anonimato, disseram que alguns bispos americanos haviam entrado em contato com a Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé, em virtude de artigos na revista publicados durante vários anos, que haviam abordado temas delicados para a Igreja. A revista havia decidido publicar pontos de vista liberais a respeito de diversos temas - incluindo alguns que entravam em confronto com os ensinamentos da Igreja, incomodando católicos nos Estados Unidos e em Roma, disseram os jesuítas.
Alguns dos temas ´quentes´ incluíram padres homossexuais, pesquisa com células-tronco, a responsabilidade dos políticos católicos em relação às leis contra o aborto e às uniões entre pessoas do mesmo sexo, e um documento do Vaticano que transmite a idéia de que a verdade divina é revelada de forma mais completa na Cristandade e na Igreja Católica em particular, afirmaram os jesuítas.
Críticos do documento Dominus Iesus argumentaram que ele poderia prejudicar os esforços da Igreja para chegar até outros cristãos e outros fiéis fora da Igreja. O documento foi lançado em 2000 pela Congregação da Doutrina da Fé - o escritório dirigido pelo cardeal alemão Joseph Ratzinger antes de ele se tornar Papa Bento XVI, no mês passado.
Vários jesuítas em Roma e nos Estados Unidos, que falaram sob a condição de anonimato, disseram que alguns bispos americanos haviam entrado em contato com a Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé, em virtude de artigos na revista publicados durante vários anos, que haviam abordado temas delicados para a Igreja. A revista havia decidido publicar pontos de vista liberais a respeito de diversos temas - incluindo alguns que entravam em confronto com os ensinamentos da Igreja, incomodando católicos nos Estados Unidos e em Roma, disseram os jesuítas.
Alguns dos temas ´quentes´ incluíram padres homossexuais, pesquisa com células-tronco, a responsabilidade dos políticos católicos em relação às leis contra o aborto e às uniões entre pessoas do mesmo sexo, e um documento do Vaticano que transmite a idéia de que a verdade divina é revelada de forma mais completa na Cristandade e na Igreja Católica em particular, afirmaram os jesuítas.
Críticos do documento Dominus Iesus argumentaram que ele poderia prejudicar os esforços da Igreja para chegar até outros cristãos e outros fiéis fora da Igreja. O documento foi lançado em 2000 pela Congregação da Doutrina da Fé - o escritório dirigido pelo cardeal alemão Joseph Ratzinger antes de ele se tornar Papa Bento XVI, no mês passado.
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/340960/visualizar/
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