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Respeito aos direitos humanos garantirá permanência no Mercosul, diz Nilmário
Brasília - O respeito aos direitos humanos será ponto fundamental para a permanência do países no mercosul e integração do bloco. "Em caso de gravíssima violação dos direitos humanos, o país não poderá pertencer ao Mercosul", disse o ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o ministro ressaltou que será proposto aos presidentes dos países integrantes do bloco econômico que, a exemplo da cláusula democrática que determina a permanência no Mercosul dos países que se comprometem em manter e consolidar a democracia, o mesmo seja feito com a cláusula dos direitos humanos.
O ministro participa hoje do último dia de debates da 1ª Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e Estados Associados, em Assunção, no Paraguai.
Ele destacou que a violação dos direitos humanos, do direito das crianças, da verdade e memória dos desaparecidos políticos na ditadura e do combate ao tráfico e exploração sexual na região de fronteira serão os quatro principais aspectos discutidos no encontro. "Nós podemos ter mil divergências econômicas, mas nisso estamos todos unidos", disse.
De acordo com Nilmário, a reunião irá propor soluções para os problemas que os países têm em comum. A exploração sexual de crianças na região de fronteira, por exemplo, é uma questão que preocupa as autoridades.
"Temos avaliação de que há três mil crianças e adolescentes envolvidas ou vítimas da exploração sexual comercial e eles usam a fronteira para fugir. Por isso, nós temos um trabalho conjunto nas três fronteiras entre Brasil, Paraguai e Argentina", disse. Ele explicou, entretanto, que, por ser assunto polêmico, os problemas enfrentados por imigrantes ilegais na tríplice fronteira serão tema de reunião futura.
A 1ª Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e Estados Associados em Assunção, no Paraguai, termina hoje.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o ministro ressaltou que será proposto aos presidentes dos países integrantes do bloco econômico que, a exemplo da cláusula democrática que determina a permanência no Mercosul dos países que se comprometem em manter e consolidar a democracia, o mesmo seja feito com a cláusula dos direitos humanos.
O ministro participa hoje do último dia de debates da 1ª Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e Estados Associados, em Assunção, no Paraguai.
Ele destacou que a violação dos direitos humanos, do direito das crianças, da verdade e memória dos desaparecidos políticos na ditadura e do combate ao tráfico e exploração sexual na região de fronteira serão os quatro principais aspectos discutidos no encontro. "Nós podemos ter mil divergências econômicas, mas nisso estamos todos unidos", disse.
De acordo com Nilmário, a reunião irá propor soluções para os problemas que os países têm em comum. A exploração sexual de crianças na região de fronteira, por exemplo, é uma questão que preocupa as autoridades.
"Temos avaliação de que há três mil crianças e adolescentes envolvidas ou vítimas da exploração sexual comercial e eles usam a fronteira para fugir. Por isso, nós temos um trabalho conjunto nas três fronteiras entre Brasil, Paraguai e Argentina", disse. Ele explicou, entretanto, que, por ser assunto polêmico, os problemas enfrentados por imigrantes ilegais na tríplice fronteira serão tema de reunião futura.
A 1ª Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e Estados Associados em Assunção, no Paraguai, termina hoje.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/341045/visualizar/
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