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Polícia Federal começa a desdobrar ações da Operação Hidra
Curitiba - Depois de desarticular uma das maiores quadrilhas de contrabando do país, as autoridades começam agora ao desdobramento das ações. A informação é do chefe da Comunicação Social da Polícia Federal em Maringá, responsável por repassar as informações sobre a operação para a imprensa, Celso Secolo.
Segundo ele, a análise dos documentos e o cruzamento de informações do material apreendido é que dará uma noção mais exata da extensão das atividades da quadrilha e dos prejuízos causados aos cofres públicos, inicialmente calculados em R$ 30 milhões por mês em movimentação de mercadorias contrabandeadas do Paraguai. A polícia acredita que o trabalho de apuração leve pelo menos um ano.
A Polícia Federal prendeu, em três dias de Operação Hidra, 68 pessoas. No Paraná estão detidos 30 envolvidos, entre eles 11 policiais rodoviários, um policial rodoviário federal e quatro policiais militares do Mato Grosso do Sul, além de um policial federal lotado em Maringá. Em São Paulo há nove presos, no Mato Grosso, dois, e em Mato Grosso do Sul, 27. Foram expedidos 87 mandados pela Justiça Federal de Maringá, para serem cumpridos nos quatro estados.
Dos 30 presos no Paraná, seis foram transferidos ontem para Foz do Iguaçu, 11 policiais rodoviários estaduais estão detidos no 4.° Batalhão da Polícia Militar, em Maringá, duas mulheres, na delegacia feminina de Astorga e 11 empresários e funcionários de empresas envolvidas ainda estão na delegacia da Polícia Federal e devem ser remanejados para delegacias da região de Maringá.
As investigações da operação Hidra tiveram início em junho do ano passado, com o objetivo identificar os verdadeiros comandantes do contrabando a partir da fronteira do Brasil com o Paraguai, em especial nos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná. Toda a investigação foi amparada em ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal em Maringá (PR), com apoio e acompanhamento do Ministério Público Federal.
Segundo a polícia, os principais integrantes da quadrilha investigada mantinham estrutura operacional e logística nas cidades de Maringá, Umuarama, Foz do Iguaçu , Eldorado (MS) e Mundo Novo (MS), onde muitos deles mantêm residências e negócios. Foi detectado também que as empresas "Carrocerias Taba" e "Transbalam", ambas localizadas em Maringá, seriam integrantes da quadrilha. A primeira servia de entreposto e ponto de reunião dos suspeitos. Já a segunda era usada como "fachada" para as negociações da organização criminosa.
Os objetos contrabandeados eram transportados em caminhões e carretas pertencentes à quadrilha, e tinham como destino final os estados de São Paulo, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A cidade de Maringá era a principal base da quadrilha. Só no Paraná estão detidos em poder da polícia, 32 veículos, entre caminhões e carretas, pertencentes à quadrilha. No Mato Grosso do Sul foram apreendidos 78 caminhões.
As investigações da Polícia Federal chegaram ao comando do contrabando, o empresário José Doniseth Balan, preso no Mato Grosso do Sul, que foi citado na CPI da Pirataria e já tinha sido investigado durante a Operação Nicotina, realizada em novembro de 2002. O grupo era especializado na compra, venda e transporte de mercadorias contrabandeadas de altíssima qualidade e bom valor de mercado, como eletroeletrônicos, equipamentos de informática, cigarros, materiais e equipamentos médicos e odontológicos, agrotóxicos, medicamentos, compostos farmacêuticos e pneus.
Conforme informou a Polícia Federal, os acusados serão indiciados pela prática de crimes como contrabando e descaminho; quadrilha; estelionato, corrupção ativa, corrupção passiva, facilitação de contrabando e ou descaminho, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
Segundo ele, a análise dos documentos e o cruzamento de informações do material apreendido é que dará uma noção mais exata da extensão das atividades da quadrilha e dos prejuízos causados aos cofres públicos, inicialmente calculados em R$ 30 milhões por mês em movimentação de mercadorias contrabandeadas do Paraguai. A polícia acredita que o trabalho de apuração leve pelo menos um ano.
A Polícia Federal prendeu, em três dias de Operação Hidra, 68 pessoas. No Paraná estão detidos 30 envolvidos, entre eles 11 policiais rodoviários, um policial rodoviário federal e quatro policiais militares do Mato Grosso do Sul, além de um policial federal lotado em Maringá. Em São Paulo há nove presos, no Mato Grosso, dois, e em Mato Grosso do Sul, 27. Foram expedidos 87 mandados pela Justiça Federal de Maringá, para serem cumpridos nos quatro estados.
Dos 30 presos no Paraná, seis foram transferidos ontem para Foz do Iguaçu, 11 policiais rodoviários estaduais estão detidos no 4.° Batalhão da Polícia Militar, em Maringá, duas mulheres, na delegacia feminina de Astorga e 11 empresários e funcionários de empresas envolvidas ainda estão na delegacia da Polícia Federal e devem ser remanejados para delegacias da região de Maringá.
As investigações da operação Hidra tiveram início em junho do ano passado, com o objetivo identificar os verdadeiros comandantes do contrabando a partir da fronteira do Brasil com o Paraguai, em especial nos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná. Toda a investigação foi amparada em ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal em Maringá (PR), com apoio e acompanhamento do Ministério Público Federal.
Segundo a polícia, os principais integrantes da quadrilha investigada mantinham estrutura operacional e logística nas cidades de Maringá, Umuarama, Foz do Iguaçu , Eldorado (MS) e Mundo Novo (MS), onde muitos deles mantêm residências e negócios. Foi detectado também que as empresas "Carrocerias Taba" e "Transbalam", ambas localizadas em Maringá, seriam integrantes da quadrilha. A primeira servia de entreposto e ponto de reunião dos suspeitos. Já a segunda era usada como "fachada" para as negociações da organização criminosa.
Os objetos contrabandeados eram transportados em caminhões e carretas pertencentes à quadrilha, e tinham como destino final os estados de São Paulo, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A cidade de Maringá era a principal base da quadrilha. Só no Paraná estão detidos em poder da polícia, 32 veículos, entre caminhões e carretas, pertencentes à quadrilha. No Mato Grosso do Sul foram apreendidos 78 caminhões.
As investigações da Polícia Federal chegaram ao comando do contrabando, o empresário José Doniseth Balan, preso no Mato Grosso do Sul, que foi citado na CPI da Pirataria e já tinha sido investigado durante a Operação Nicotina, realizada em novembro de 2002. O grupo era especializado na compra, venda e transporte de mercadorias contrabandeadas de altíssima qualidade e bom valor de mercado, como eletroeletrônicos, equipamentos de informática, cigarros, materiais e equipamentos médicos e odontológicos, agrotóxicos, medicamentos, compostos farmacêuticos e pneus.
Conforme informou a Polícia Federal, os acusados serão indiciados pela prática de crimes como contrabando e descaminho; quadrilha; estelionato, corrupção ativa, corrupção passiva, facilitação de contrabando e ou descaminho, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/341077/visualizar/
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