Italiano e turista que comprar produto pirata será multado
A cidade é uma das primeiras a aplicar o decreto-lei que o governo da Itália aprovou em março para combater a comercialização de mercadorias pirata. O decreto visa a incrementar a competitividade da economia italiana, que atravessa um período de estagnação.
Segundo comandante da polícia municipal de Florença, Alessandro Bartolini, nos primeiros dias não haverá muita rigidez. “Vamos esperar 5 ou 6 dias para garantir maior informação através de folhetos", disse. Ele diz que a polícia chega a apreender cerca de 40 mil produtos pirata por ano, boa parte fabricada em território italiano.
Para o secretário da Associação Nacional dos Vendedores Ambulantes, Giovanni Tallone, não é multando o comprador que se resolve o problema da pirataria. "As estatísticas dizem que um quarto da economia italiana é informal. Boa parte destes produtos é fabricada aqui. Existe uma realidade econômica italiana, além da chinesa e de outros países, na qual uma parte do empresariado nacional prefere seguir esses canais de comercialização”, afirma.
Há anos as principais cidades italianas convivem com os vendedores ambulantes que comercializam ilegalmente cópias de produtos de marcas famosas nas ruas. A maioria deles é do Senegal e do Marrocos. No entanto, segundo o secretário municipal florentino Graziano Cioni, o maior problema não é o imigrante - muitos deles legalmente estabelecidos -, mas sim o mercado paralelo e a organização criminosa que estão por trás.
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