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Esportes
Quinta - 05 de Maio de 2005 às 23:20

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O alemão Michael Schumacher se tornou o maior vencedor da história da Fórmula 1, mas tem uma frustração esportiva. O heptacampeão mundial queria ter sido jogador de futebol.

Nesta quarta-feira, ele participou de um amistoso em Barcelona, onde, neste final de semana, será disputa a quinta etapa do Campeonato Mundial de Fórmula 1.

O piloto da Ferrari, no entanto, desistiu do sonho por não acreditar ter condições de fazer sucesso na carreira.

"Gostaria de ter sido jogador de futebol, mas eu não era suficientemente bom nem para ficar no banco de reservas", afirmou Schumacher.

"Eu me concentrei nas corridas e estou feliz com essa decisão", completou.

O gosto do alemão pelo futebol fica claro nas exibições que ele faz. Em 2004, no Brasil, ele atuou em um evento com jogadores do Palmeiras e artistas. O ferrarista também participa do "Nazionali Piloti", um time formado por pilotos e ex-pilotos. No time também jogam os italianos Giancarlo Fisichella e Jarno Trulli e o espanhol Fernando Alonso.

"Estou em boa companhia e ali se vê que o futebol sempre é um assunto na Fórmula 1", disse.

Reclamações

O heptacampeão mundial Michael Schumacher respondeu nesta quinta-feira às acusações do espanhol Fernando Alonso de que a Ferrari seria "trapaceira".

O piloto da Renault afirmou que entre os GPs do Bahrein e de San Marino, a Ferrari descumpriu um acordo com as demais escuderias e treinou muito mais.

"Com relação aos testes, há muitos pontos de vista. Isto é a Fórmula 1, e para ser competitivo é preciso testar, mas não podemos levar em consideração os dias de provas, mas os quilômetros rodados. O que é preciso fazer é limitar o número de quilômetros por fabricante de pneus", comentou Schumacher.

O alemão baseou a sua opinião no fato de que a Bridgestone, fornecedora da Ferrari, só trabalha com três equipes e que apenas duas delas testam, enquanto as sete equipes que utilizam compostos da Michellin treinam mais vezes.

"Isto é a Fórmula 1 e para ser competitivo tem que realizar testes. Mas não podem levar em consideração os dias de testes, e sim os quilômetros percorridos", disse Schumacher ao jornal espanhol El Mundo.

Schumacher defendeu ainda o limite do número de quilômetros por fabricante de pneus, já que o número de equipes com pneus Bridgestone (caso da Ferrari) é inferior aos da Michellin.





Fonte: Terra

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