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Internacional
Quinta - 05 de Maio de 2005 às 21:04

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San Diego, EUA - Um fuzileiro naval americano, flagrado por uma câmera de vídeo no momento em que matava, a sangue-frio, um iraquiano indefeso e desarmado, não irá a corte marcial, anunciou o Corpo dos Fuzileiros Navais dos Estados Unidos. Uma revisão das evidências apresentadas contra o militar mostram que "ele agiu de forma consistente com o que estabelecem as regras de engajamento em conflitos armados", alegou o comando da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais dos EUA, por meio de comunicado. O militar americano acusado não foi identificado na declaração oficial de duas páginas. Em depoimentos colhidos por uma comissão militar de inquérito, o fuzileiro naval alegou ter aberto fogo em "defesa própria" contra três supostos rebeldes. O crime foi cometido em 13 de novembro do ano passado, durante o cerco à cidade iraquiana de Faluja.

Um dos crimes cometidos pelo soldado foi filmado pelo cinegrafista Kevin Sites, que estava no Iraque a serviço da emissora NBC e acompanhava os fuzileiros em Faluja. A divulgação das imagens causou indignação dentro e fora do Iraque e levou à abertura de um inquérito militar.

No vídeo, enquanto o cinegrafista desloca-se pelo interior da mesquita, um fuzileiro naval americano é ouvido ao fundo gritando palavrões e avisando a seus colegas que um dos iraquianos estava se fingindo de morto. O militar americano constata que o suposto rebelde, deitado no chão, ainda está vivo, aponta seu fuzil na direção dele e abre fogo.





Fonte: AP

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