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Nacional
Quinta - 05 de Maio de 2005 às 19:33
Por: Lourenço Melo

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Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando nesta tarde ação movida pelos partidos PFL e PSDB contra a medida Provisória que elevou ao cargo de ministro a presidência do Banco Central (BC) exercida atualmente por Henrique Meirelles. O Procurador Geral da República, Claudio Fontelles, manifestou posição inversa a do ministro Gilmar Mendes primeiro a expor seu voto. Fontelles argumentou que a Medida Provisória (MP) propondo a alteração foi um ato casuístico e "um casuísmo não tem apoio da menor lógica jurídica", entendendo por isso que a medida e insconstitucional.

Gilmar Mendes entende que elevar o cargo ao status de ministro não conflita com as reais atribuições do BC com o ministro da Fazenda. Ele acha que o cargo merece foro privilegiado em vista da sua importância econômica e política para o país. Mendes lembrou que muitos secretários do governo têm status de ministro e mencionou que os comandantes militares e representes de missões diplomáticas também contam com foro previlegiado apesar de subordinados a ministérios. "Em vista da sociedade pluralista em que vivemos na área econômica e política o cargo de presidente do BC precisa ficar imune a interesses de ordem pesssoal.





Fonte: Agência Brasil

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