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Sinterp cobrou cópia do documento devido ao péssimo serviço realizado pela São Francisco Saúde, administradora do Plano. Apesar disso, empresa recebeu R$ 50 mi do Estado
Extratos de pagamento devem ser entregues
A Secretaria de Estado de Administração (SAD) terá que fornecer ao Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Pública de Mato Grosso (Sinterp/MT) cópia de todos os extratos de pagamentos efetuados nos últimos nove meses a empresa que era responsável pela administração do MT Saúde, a São Francisco Saúde. Os extratos deverão ter os respectivos valores, identificando individualmente o usuário e o hospital correspondente. A decisão, em mandato de segurança, foi proferida ontem (12) pela desembargadora Maria Aparecida Ribeiro.
O Sinterp optou por recorrer a Justiça após ter tentado, sem sucesso, conseguir acesso aos documentos em questão. O grande questionamento do sindicato é o fato da empresa ter recebido mais de R$ 50 milhões durante este período, sem prestar o atendimento adequado, uma vez que grande parte do tempo os serviços foram paralisados.
Uma auditoria contratada pelo Fórum Sindical do Estado, inclusive, apontou uma série de irregularidades no que diz respeito à utilização de recursos.
O secretário de Administração César Zílio garante que assim que for notificado irá disponibilizar os dados ao sindicato, mas ressalta que todas as informações constam no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (Fiplan).
Os extratos também deverão subsidiar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MT Saúde, presidida pelo deputado Walter Rabello (PSD) na Assembleia Legislativa.
Na tarde de ontem (12), o ex-presidente do MT Saúde, Bruno Sá Freire Martins, e o atual presidente, Gelson Smorcinski, prestaram depoimento à CPI. Bruno Martins afirmou que durante sua gestão, em 2011, o governo do Estado deixou de repassar recursos ao plano durante os meses de julho e agosto.
Relatou ainda que, em setembro do mesmo ano, a SAD determinou que fosse cancelado o contrato com a empresa CRC, então responsável pela administração do plano de saúde. Após o cancelamento, uma nova empresa foi contratada sem licitação, fato ao qual ele se opôs e que motivou sua saída da presidência do plano. Tempo depois, o contrato com a empresa foi cancelado e a atual administradora do plano, São Francisco Saúde, foi contratada também sem licitação.
Na avaliação de Bruno, a alteração da empresa responsável pela gestão do plano foi um dos fatores que contribuíram para sua “derrocada”.
Gelson Smorcinski, que assumiu a gestão do plano após a saída de Bruno, disse que a troca de empresas foi positiva para o governo, pois gerou economia de R$ 4 milhões. Segundo ele, o gasto com o plano era de R$ 12 milhões e passou para R$ 9 milhões.
A declaração foi amplamente criticada pelos membros da comissão. “O senhor acha humano o Estado pensar em economia enquanto os cidadãos ficam sem atendimento?”, questionou a deputada Luciane Bezerra (PSB). Na próxima terça-feira (18), a comissão ouvirá os responsáveis pela empresa CRC.
O Sinterp optou por recorrer a Justiça após ter tentado, sem sucesso, conseguir acesso aos documentos em questão. O grande questionamento do sindicato é o fato da empresa ter recebido mais de R$ 50 milhões durante este período, sem prestar o atendimento adequado, uma vez que grande parte do tempo os serviços foram paralisados.
Uma auditoria contratada pelo Fórum Sindical do Estado, inclusive, apontou uma série de irregularidades no que diz respeito à utilização de recursos.
O secretário de Administração César Zílio garante que assim que for notificado irá disponibilizar os dados ao sindicato, mas ressalta que todas as informações constam no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (Fiplan).
Os extratos também deverão subsidiar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MT Saúde, presidida pelo deputado Walter Rabello (PSD) na Assembleia Legislativa.
Na tarde de ontem (12), o ex-presidente do MT Saúde, Bruno Sá Freire Martins, e o atual presidente, Gelson Smorcinski, prestaram depoimento à CPI. Bruno Martins afirmou que durante sua gestão, em 2011, o governo do Estado deixou de repassar recursos ao plano durante os meses de julho e agosto.
Relatou ainda que, em setembro do mesmo ano, a SAD determinou que fosse cancelado o contrato com a empresa CRC, então responsável pela administração do plano de saúde. Após o cancelamento, uma nova empresa foi contratada sem licitação, fato ao qual ele se opôs e que motivou sua saída da presidência do plano. Tempo depois, o contrato com a empresa foi cancelado e a atual administradora do plano, São Francisco Saúde, foi contratada também sem licitação.
Na avaliação de Bruno, a alteração da empresa responsável pela gestão do plano foi um dos fatores que contribuíram para sua “derrocada”.
Gelson Smorcinski, que assumiu a gestão do plano após a saída de Bruno, disse que a troca de empresas foi positiva para o governo, pois gerou economia de R$ 4 milhões. Segundo ele, o gasto com o plano era de R$ 12 milhões e passou para R$ 9 milhões.
A declaração foi amplamente criticada pelos membros da comissão. “O senhor acha humano o Estado pensar em economia enquanto os cidadãos ficam sem atendimento?”, questionou a deputada Luciane Bezerra (PSB). Na próxima terça-feira (18), a comissão ouvirá os responsáveis pela empresa CRC.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/34126/visualizar/
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