MT Fomento anuncia recursos para renovação e conversão de frota
Do total de recursos alocados até agora, R$ 25 milhões foram pelo Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger) que opera com a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) com o acréscimo de 4% ao ano, o que resulta em juros finais de 1,2% ao mês. Já a linha de crédito comercial do Bradesco, que disporá dos R$ 15 milhões restantes, oferecerá taxa de 2,5% mensais.
A assinatura do protocolo de intenções ocorreu na sede do Sindicato dos Taxistas, no bairro Bandeirantes, e foi antecedida de um comboio de taxistas e vans que acompanharam o governador do Estado, Blairo Maggi, desde a saída no palácio Paiaguás até a chegada na sede do sindicato.
Também assinaram o protocolo de intenções a secretária de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec), Terezinha Maggi e representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-MT). Juntas as entidades ficarão responsáveis por viabilizar qualificação para atender a demanda do programa. A Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás) e o Instituto Mato-grossense de Metrologia e Qualidade Industrial (Inmeq) também integram o protocolo com a incumbência de fiscalizar e aprovar os kits gás GNV financiados.
Serão beneficiários da linha de crédito, integrantes dos sindicatos dos Taxistas Autônomos Condutores de Veículos de Cuiabá (Sintac), dos Taxistas de Várzea Grande (Sintavag), do Centro de Formação de Condutores (SINDCFC), da Cooperativa dos Taxistas, Táxi Lotação, Escolares, Turismo e Transporte Alternativo do Estado de Mato Grosso (Coopertax) e da Cooperativa dos Taxistas do Aeroporto (Cooperporto).
Dessa forma, e como prevê o Plano Intergado de Transportes, Cuiabá e Várzea Grande estarão inseridas no rol das capitais brasileiras onde o gás natural veicular, ou simplesmente GNV, vem ganhando força. Em 2003, o Brasil tinha cerca de 450 mil veículos com kit-gás (a segunda maior frota do mundo, atrás apenas da Argentina). Para 2005, as estimativas são de que esse número suba para mais de um milhão.
Pesquisas mostram que, já no ano passado, 95% dos táxis do Rio de Janeiro tinham kit-gás e a tendência era de crescimento acelerado. Lá, o incentivo para a transformação foi feito na forma de desconto no IPVA, como ajuda para amortizar o preço médio cobrado pelo kit já instalado.
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