Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quinta - 05 de Maio de 2005 às 15:55
Por: Raquel Ferreira

    Imprimir


"A função da MT Fomento foi ajudar a organizar a classe na busca de recursos e vocês podem contar com o Governo do Estado. A casa de vocês e estamos prontos para servi-los", disse o diretor-presidente da MT Fomento, Éder Moraes Dias durante a assinatura do protocolo que vai financiar a renovação da frota taxista. As articulações que culminaram com a assinatura do protocolo, foram iniciadas há alguns meses pelo secretário de Planejamento e Coordenação Geral e também presidente do Conselho de Administração da MT Fomento, Yênes Magalhães. O primeiro passo foi unir a categoria que estavam divididas em dois sindicatos. Isso fortaleceu a classe. O acordo que favorece a categoria, além de assegurar recursos para renovar a frota, permite, também, a diminuição dos custos operacionais com a utilização do GNV e também um ganho ambiental. "Teremos um transporte saudável, com menos poluição", diz Yênes Magalhães.

O próximo passo, segundo Yênes, também está ligado ao transporte coletivo. O Aglomerado Urbano - envolve Cuiabá e Várzea Grande), que hoje está subordinado à Casa Civil, e nos próximos dias irá retornar para a Seplan. A meta, agora, é trabalhar o projeto de o sistema do transporte coletivo dos dois municípios usarem o GNV. "Se você olhar o custo benefício de óleo diesel para o gás é o mesmo, mas o custo ambiental vale tudo. É uma determinação do governador Blairo Maggi para começarmos a desencadear esse trabalho", disse o secretário. Já o prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos, que foi até a solenidade acompanhado do presidente do Sindicato de Taxistas daquele município, Vitorino José da Cruz, sugeriu que os táxis sejam padronizados.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas de Cuiabá, Antônio Bodnar, pelo menos 25% da frota precisa ser substituída. Os veículos vendidos para os taxistas são isentos de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços). Essa isenção representa um desconto de 33% sobre o valor total do carro. Se o carro adquirido tivesse um motor 1.8, por exemplo, só de IPI se paga uma alíquota de 25%.

A transformação do motor do veículo para o uso do Gás Natural Veicular (GNV) além de representar economia para o motorista, também aumenta a vida útil do motor do veículo, já que é um combustível de queima limpa, que reduz a necessidade manutenção. As emissões de gases tóxicos expelidas dos veículos a gás natural são muito inferiores às dos veículos movidos à gasolina. Assim, as emissões de monóxido de carbono do GNV são cerca de 70% inferiores, já as emissões de hidrocarbonetos não metânicos (HCnM) são 88% inferiores, e as de óxidos de azoto são 80% inferiores. Além destas reduções de poluentes, o combustível também emite quantidades bem inferiores de bases com efeito estufa e toxinas em comparação com os veículos movidos à gasolina.

Quanto à segurança, os baixos índices de mortes e acidentes mostram a utilização do gás natural como energia é mais segura do que outras energias. O GNV, a contrário dos combustíveis líquidos e do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo-gás de cozinha), tem densidade inferior a 1 ATM, portanto, dissipa-se na atmosfera em caso de acidente, evitando-se os riscos de incêndio e acidentes provocados por poças de gasolina ou diesel no chão. De acordo com os fabricantes, os cilindros de armazenagem do gás usados nos veículos GNV são mais fortes do que os reservatórios de gasolina, o que aumenta a segurança. Os cilindros são ainda submetidos a severos testes de segurança, o que os torna à prova de colisão, incêndio e até mesmo projéteis de armas de fogo.





Fonte: A Gazeta

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/341302/visualizar/