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Governo muda 1º Emprego para capacitar jovens
O governo esvaziou a principal linha do programa Primeiro Emprego, um ano e sete meses após seu lançamento. Ao invés de subsidiar com R$ 1,5 mil empresários dispostos a contratar jovens pobres durante um ano, o Ministério do Trabalho decidiu investir na qualificação dos jovens entre 16 e 24 anos, sobretudo por meio de organizações não-governamentais.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a principal conseqüência da mudança é que, em vez de priorizar a criação de vagas na faixa da população que concentra 45% dos desempregados do País, o governo investe em algo de mais difícil aferição: o aumento das chances de os jovens conseguirem um emprego. A meta fixada para os cursos de qualificação é empregar entre 30% e 40% de seus alunos.
De outubro de 2003 até agora, apenas 3,4 mil jovens foram contratados mediante incentivo do governo federal às empresas, na principal linha do programa, de acordo com balanço do Ministério do Trabalho.
O ministério contabiliza, ao todo, 5,3 mil jovens "inseridos" no mercado no período, conta que considera não apenas o emprego formal mas também outras colocações, como estágios. Quando foi lançado, o programa tinha como meta alcançar 250 mil jovens até o final do ano passado.
Segundo Remígio Todeschini, secretário de Políticas Públicas de Emprego, um dos motivos que levaram o governo a esvaziar a principal linha do Primeiro Emprego, promessa da campanha eleitoral de Lula, foi a falta de interesse do empresariado em contratar jovens sem qualificação. Outro obstáculo para a ação do Primeiro Emprego são problemas das empresas com o fisco, observou o secretário.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a principal conseqüência da mudança é que, em vez de priorizar a criação de vagas na faixa da população que concentra 45% dos desempregados do País, o governo investe em algo de mais difícil aferição: o aumento das chances de os jovens conseguirem um emprego. A meta fixada para os cursos de qualificação é empregar entre 30% e 40% de seus alunos.
De outubro de 2003 até agora, apenas 3,4 mil jovens foram contratados mediante incentivo do governo federal às empresas, na principal linha do programa, de acordo com balanço do Ministério do Trabalho.
O ministério contabiliza, ao todo, 5,3 mil jovens "inseridos" no mercado no período, conta que considera não apenas o emprego formal mas também outras colocações, como estágios. Quando foi lançado, o programa tinha como meta alcançar 250 mil jovens até o final do ano passado.
Segundo Remígio Todeschini, secretário de Políticas Públicas de Emprego, um dos motivos que levaram o governo a esvaziar a principal linha do Primeiro Emprego, promessa da campanha eleitoral de Lula, foi a falta de interesse do empresariado em contratar jovens sem qualificação. Outro obstáculo para a ação do Primeiro Emprego são problemas das empresas com o fisco, observou o secretário.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/341367/visualizar/
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