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Adeptos do candomblé protestam contra lentidão da justiça
Salvador - Um grupo de 50 mães, pais e filhos de santo representando 40 terreiros de candomblé da capital baiana protestou na tarde desta quarta-feira em Salvador contra a morosidade da justiça.
Eles reclamaram do atraso no julgamento do recurso à sentença proferida em janeiro do ano passado que condenou a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) a pagar uma indenização de R$ 1 milhão 372 mil à família da ialorixá Gildásia dos Santos, a mãe Gilda, que morreu de enfarte em 2000 após uma série de agressões e ofensas dos evangélicos.
O "povo de santo", como são conhecidos na Bahia os adeptos do candomblé, se concentrou em frente ao prédio do Tribunal de Justiça da Bahia.
Por volta das 15 horas os representantes do candomblé foram recebidos pelo desembargador Juarez Santana - relator da apelação da Igreja Universal que está analisando a matéria há dez meses. Ele prometeu dar um "despacho" antes de junho. Foto agressiva
A Igreja Universal do Reino de Deus "pirateou" uma foto de mãe Gilda publicada na revista Veja em 1992 e a republicou na Folha Universal, jornal da seita, com uma tarja preta nos olhos e a legenda "Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes".
A ialorixá começou a passar mal a partir da publicação, mas a situação se agravou devido a ameaças por telefone e a invasão por dois adeptos da seita Assembléia de Deus ao terreiro de mãe Gilda, o Ilê Axé Abassá de Ogum.
Ela decidiu processar os agressores, mas morreu no dia 21 de janeiro de 2000, data transformada no Dia da Intolerância Religiosa pela Câmara Municipal de Salvador.
Eles reclamaram do atraso no julgamento do recurso à sentença proferida em janeiro do ano passado que condenou a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) a pagar uma indenização de R$ 1 milhão 372 mil à família da ialorixá Gildásia dos Santos, a mãe Gilda, que morreu de enfarte em 2000 após uma série de agressões e ofensas dos evangélicos.
O "povo de santo", como são conhecidos na Bahia os adeptos do candomblé, se concentrou em frente ao prédio do Tribunal de Justiça da Bahia.
Por volta das 15 horas os representantes do candomblé foram recebidos pelo desembargador Juarez Santana - relator da apelação da Igreja Universal que está analisando a matéria há dez meses. Ele prometeu dar um "despacho" antes de junho. Foto agressiva
A Igreja Universal do Reino de Deus "pirateou" uma foto de mãe Gilda publicada na revista Veja em 1992 e a republicou na Folha Universal, jornal da seita, com uma tarja preta nos olhos e a legenda "Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes".
A ialorixá começou a passar mal a partir da publicação, mas a situação se agravou devido a ameaças por telefone e a invasão por dois adeptos da seita Assembléia de Deus ao terreiro de mãe Gilda, o Ilê Axé Abassá de Ogum.
Ela decidiu processar os agressores, mas morreu no dia 21 de janeiro de 2000, data transformada no Dia da Intolerância Religiosa pela Câmara Municipal de Salvador.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/341501/visualizar/
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