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Israel ameaça interromper devolução de cidades a palestinos
Jerusalém - O ministro da Defesa de Israel, Shaul Mofaz, informou ao gabinete de assuntos de segurança que, por enquanto, o Exército não se retirará de nenhuma outra cidade palestina, devido ao descumprimento dos compromissos por parte da Autoridade Nacional Palestina (ANP). "Mofaz informou ao gabinete de segurança que a cidade cisjordaniana de Kalkilia não será transferida, por enquanto, aos palestinos", disseram fontes do governo israelense, após uma reunião em Jerusalém.
Kalkilia é a terceira das cinco cidades da Cisjordânia que Israel prometeu devolver às forças de segurança palestinas. A decisão foi adotada na cúpula da cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, em fevereiro, quando o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, declararam uma trégua.
Na prática, a decisão de Mofaz, que não tem a oposição de Sharon, significa a paralisação da retirada israelense, embora as fontes consultadas pela EFE tenham dito que não houve "votação" nem "decisão oficial" a respeito.O ministro da Defesa sustentou que enquanto a ANP não cumprir seu compromisso de desarmar várias dezenas de milicianos das duas cidades das quais o exército já se retirou (Jericó e Tulkarem), Israel não avançará no processo.
Por sua vez, a ANP não tem intenção de desarmar as milícias palestinas e rejeita a exigência de Israel para que recolha as armas de ativistas, disse um alto comandante palestino. "Não vamos tirar as armas da resistência", afirmou o chefe da Segurança Preventiva palestina, Rashid Abu Shbak, em entrevista coletiva na Faixa de Gaza.
Abu Shbak tentou minimizar os atritos entre as forças de segurança palestinas e o movimento islâmico Hamas, após a detenção, na segunda-feira, de dois ativistas que iam cometer um atentado contra um alvo israelense. A detenção aconteceu no meio de um tiroteio entre as forças de segurança da ANP e militantes do Hamas e gerou temor de um confronto em grande escala.
Kalkilia é a terceira das cinco cidades da Cisjordânia que Israel prometeu devolver às forças de segurança palestinas. A decisão foi adotada na cúpula da cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, em fevereiro, quando o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, declararam uma trégua.
Na prática, a decisão de Mofaz, que não tem a oposição de Sharon, significa a paralisação da retirada israelense, embora as fontes consultadas pela EFE tenham dito que não houve "votação" nem "decisão oficial" a respeito.O ministro da Defesa sustentou que enquanto a ANP não cumprir seu compromisso de desarmar várias dezenas de milicianos das duas cidades das quais o exército já se retirou (Jericó e Tulkarem), Israel não avançará no processo.
Por sua vez, a ANP não tem intenção de desarmar as milícias palestinas e rejeita a exigência de Israel para que recolha as armas de ativistas, disse um alto comandante palestino. "Não vamos tirar as armas da resistência", afirmou o chefe da Segurança Preventiva palestina, Rashid Abu Shbak, em entrevista coletiva na Faixa de Gaza.
Abu Shbak tentou minimizar os atritos entre as forças de segurança palestinas e o movimento islâmico Hamas, após a detenção, na segunda-feira, de dois ativistas que iam cometer um atentado contra um alvo israelense. A detenção aconteceu no meio de um tiroteio entre as forças de segurança da ANP e militantes do Hamas e gerou temor de um confronto em grande escala.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/341559/visualizar/
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