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Paquistão pede ajuda de acadêmicos para controle de natalidade
O primeiro-ministro do Paquistão quer a ajuda de acadêmicos islâmicos para ganhar apoio público para o uso de métodos de controle populacional no país, que é profundamente conservador. Radicais muçulmanos se opõem à prática.
Shaukat Aziz fez o apelo na quarta-feira, durante uma conferência internacional de acadêmicos muçulmanos sobre questões populacionais, em Islamabad.
Aziz disse que há muçulmanos que consideram que o Islã não permite a contracepção, enquanto outros discordam.
"Queremos clarear nossos pensamentos e queremos conhecer o caminho correto", afirmou ele. "Entendemos que os ulemás (acadêmicos religiosos) de postura e reputação podem desempenhar um papel central em nos guiar nesse assunto."
Anticoncepcionais e preservativos são amplamente disponíveis no Paquistão, cuja população de 155 milhões se amplia à taxa de 1,9 por cento ao ano. O Paquistão é o sexto país mais populoso do mundo.
O governo também oferece programas de esterilização, mas seu sucesso é limitado por causa da forte oposição de clérigos conservadores, especialmente em áreas rurais.
Os muçulmanos conservadores dizem que o Islã proíbe o controle da natalidade. Eles também dizem que uma população maior significa uma comunidade muçulmana mais forte no mundo.
Muçulmanos liberais argumentam que não é o tamanho da população que lhe dá força, e sim a boa educação, o acesso à saúde e uma economia robusta.
Explosões populacionais e escassez de recursos representam um grave desafio para muitos países islâmicos, inclusive o Paquistão.
Aziz disse que a conferência deverá apontar caminhos para que o governo fortaleça os programas de controle populacional.
"Devemos lembrar que nada pode ser sustentado sem estabilidade econômica e uma população de tamanho gerenciável. Percebemos que o futuro tamanho da população, a infra-estrutura e o crescimento têm impacto direto sobre nosso ritmo de desenvolvimento."
Shaukat Aziz fez o apelo na quarta-feira, durante uma conferência internacional de acadêmicos muçulmanos sobre questões populacionais, em Islamabad.
Aziz disse que há muçulmanos que consideram que o Islã não permite a contracepção, enquanto outros discordam.
"Queremos clarear nossos pensamentos e queremos conhecer o caminho correto", afirmou ele. "Entendemos que os ulemás (acadêmicos religiosos) de postura e reputação podem desempenhar um papel central em nos guiar nesse assunto."
Anticoncepcionais e preservativos são amplamente disponíveis no Paquistão, cuja população de 155 milhões se amplia à taxa de 1,9 por cento ao ano. O Paquistão é o sexto país mais populoso do mundo.
O governo também oferece programas de esterilização, mas seu sucesso é limitado por causa da forte oposição de clérigos conservadores, especialmente em áreas rurais.
Os muçulmanos conservadores dizem que o Islã proíbe o controle da natalidade. Eles também dizem que uma população maior significa uma comunidade muçulmana mais forte no mundo.
Muçulmanos liberais argumentam que não é o tamanho da população que lhe dá força, e sim a boa educação, o acesso à saúde e uma economia robusta.
Explosões populacionais e escassez de recursos representam um grave desafio para muitos países islâmicos, inclusive o Paquistão.
Aziz disse que a conferência deverá apontar caminhos para que o governo fortaleça os programas de controle populacional.
"Devemos lembrar que nada pode ser sustentado sem estabilidade econômica e uma população de tamanho gerenciável. Percebemos que o futuro tamanho da população, a infra-estrutura e o crescimento têm impacto direto sobre nosso ritmo de desenvolvimento."
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/341669/visualizar/
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