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Carne Bovina: Preço não cai para o consumidor
O preço da carne nos supermercados não tem acompanhado a queda do valor da arroba do boi em Mato Grosso. É o que mostra o levantamento da Associação de Proprietários Rurais (APR) realizado no período de julho de 2004 a abril deste ano. Comparando-se setembro do ano passado (mês com maior referência de tipos de carne em 2004) com abril deste ano, constata-se que naquele mês o pecuarista vendia a arroba por R$ 56, enquanto o filé mignon era comercializado no varejo por R$ 12,90. Em abril, com a arroba a R$ 49,75 (-11,16%), o mesmo corte chegou a ser oferecido pelo consumidor por R$ 14,99, um aumento de 11,62% no preço.
A fraldinha é a carne que apresenta maior variação, cujo valor no varejo aumentou de R$ 4,69 para R$ 6,99. Por causa da diferença, a APR acusa o setor varejista de estar lucrando em cima do cliente, pois supõe que a baixa na fonte deveria repercutir na comercialização. Conforme o presidente da APR, Ricardo Borges Castro Cunha, o valor deveria estar em harmonia, ainda mais porque os frigoríficos apontam excesso de oferta.
O presidente do Sindicato de Frigoríficos de Carne Bovina de Mato Grosso (Sindifrigo), Milton Belincanta, tem a mesma avaliação que a APR. Ele afirma que os supermercadistas têm margem de lucro de 30% a 80% na venda, salvo os dias de promoções. Apesar de intermediar a cadeia, Belincanta diz que a indústria não lucra com a venda de carne, apenas com os subprodutos (miúdos, sebo, couro). Explica que o quilo do boi sai do pasto por R$ 3,3 em média e que é vendido pelo frigorífico por cerca de R$ 3,4. Assim, se considerados os gastos com transporte e tributos, entre outros, o quilo é vendido para o varejo com preço inferior ao comprado pela indústria.
Apesar da expectativa de aumento da venda pelo fim do embargo da Rússia e vinda de missões européias ao país no segundo semestre, o presidente da APR não vê grande melhora pela abertura dos novos mercados.
A fraldinha é a carne que apresenta maior variação, cujo valor no varejo aumentou de R$ 4,69 para R$ 6,99. Por causa da diferença, a APR acusa o setor varejista de estar lucrando em cima do cliente, pois supõe que a baixa na fonte deveria repercutir na comercialização. Conforme o presidente da APR, Ricardo Borges Castro Cunha, o valor deveria estar em harmonia, ainda mais porque os frigoríficos apontam excesso de oferta.
O presidente do Sindicato de Frigoríficos de Carne Bovina de Mato Grosso (Sindifrigo), Milton Belincanta, tem a mesma avaliação que a APR. Ele afirma que os supermercadistas têm margem de lucro de 30% a 80% na venda, salvo os dias de promoções. Apesar de intermediar a cadeia, Belincanta diz que a indústria não lucra com a venda de carne, apenas com os subprodutos (miúdos, sebo, couro). Explica que o quilo do boi sai do pasto por R$ 3,3 em média e que é vendido pelo frigorífico por cerca de R$ 3,4. Assim, se considerados os gastos com transporte e tributos, entre outros, o quilo é vendido para o varejo com preço inferior ao comprado pela indústria.
Apesar da expectativa de aumento da venda pelo fim do embargo da Rússia e vinda de missões européias ao país no segundo semestre, o presidente da APR não vê grande melhora pela abertura dos novos mercados.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/341725/visualizar/
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