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Marcha não é contra Lula, diz líder do MST
Goiânia - A marcha dos sem-terra a Brasília não é contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas contra as forças do Estado que impedem a reforma agrária, segundo o dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Charles Trocate.
Segundo ele, o presidente compreendeu a importância da reforma agrária e assumiu o compromisso de assentar 430 mil famílias durante o seu governo. "Se até agora só assentou 38 mil é porque o Estado é organizado para não atender as necessidades do povo." Hoje, no segundo dia da marcha, os cerca de 11 mil sem-terra percorreram mais 19 quilômetros pela rodovia BR-060, acampando entre Goiânia e Anápolis.
O acampamento fica a 35 quilômetros do centro de Goiânia. Hoje, eles caminham até as proximidades de Anápolis e amanhã atingem o centro da cidade. A chegada em Brasília está prevista para o dia 16, quando o grupo acampa no Estádio Mané Garrincha. O dia 17, fim da marcha, está reservado para atos na Esplanada dos Ministérios.
Líderes do MST estão negociando a agenda com o governo. Segundo Trocate, o MST decidiu marchar até o Palácio do Planalto, sede do governo federal, para mostrar à sociedade que a reforma no campo é necessária. "Não sai porque a própria máquina do governo trabalha contra." Segundo ele, o presidente assinou decreto criando 4.500 novos postos no Incra, mas até agora não foram preenchidos.
O líder citou a política econômica como um dos principais adversários dos movimentos sociais. Para ele, o presidente Lula está tendo "dificuldade" para romper com a política de juros altos, como fizeram os presidentes da Argentina e da Venezuela. Ao ser lembrado de que os dois países vivem crises sociais, disse que, pelo menos, tiveram coragem de romper com tutela internacional.
"Queremos que o nosso governo acumule forças internamente para realizar o que prometeu." Até nas faixas, o presidente era tratado como alguém da "casa". Uma delas dizia: "Lula, meu presidente, queremos terra pra gente".
Segundo ele, o presidente compreendeu a importância da reforma agrária e assumiu o compromisso de assentar 430 mil famílias durante o seu governo. "Se até agora só assentou 38 mil é porque o Estado é organizado para não atender as necessidades do povo." Hoje, no segundo dia da marcha, os cerca de 11 mil sem-terra percorreram mais 19 quilômetros pela rodovia BR-060, acampando entre Goiânia e Anápolis.
O acampamento fica a 35 quilômetros do centro de Goiânia. Hoje, eles caminham até as proximidades de Anápolis e amanhã atingem o centro da cidade. A chegada em Brasília está prevista para o dia 16, quando o grupo acampa no Estádio Mané Garrincha. O dia 17, fim da marcha, está reservado para atos na Esplanada dos Ministérios.
Líderes do MST estão negociando a agenda com o governo. Segundo Trocate, o MST decidiu marchar até o Palácio do Planalto, sede do governo federal, para mostrar à sociedade que a reforma no campo é necessária. "Não sai porque a própria máquina do governo trabalha contra." Segundo ele, o presidente assinou decreto criando 4.500 novos postos no Incra, mas até agora não foram preenchidos.
O líder citou a política econômica como um dos principais adversários dos movimentos sociais. Para ele, o presidente Lula está tendo "dificuldade" para romper com a política de juros altos, como fizeram os presidentes da Argentina e da Venezuela. Ao ser lembrado de que os dois países vivem crises sociais, disse que, pelo menos, tiveram coragem de romper com tutela internacional.
"Queremos que o nosso governo acumule forças internamente para realizar o que prometeu." Até nas faixas, o presidente era tratado como alguém da "casa". Uma delas dizia: "Lula, meu presidente, queremos terra pra gente".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/341766/visualizar/
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