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Internacional
Terça - 03 de Maio de 2005 às 22:04

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A Comissão Parlamentar formada no Peru para investigar a suposta falsificação de assinaturas no registro eleitoral acusou o presidente do país, Alejandro Toledo, de ser co-autor dos delitos de formação de quadrilha e contra a fé pública. A irmã do presidente, Margarita Toledo, que está em prisão domiciliar desde janeiro, também foi acusada dos mesmos delitos pela comissão. Com isso, a Comissão pediu a destituição de Toledo.

O governante e sua irmã, de acordo com a Comissão Parlamentar, são co-autores da falsificação de assinaturas levada a cabo para se registrar o partido governista Peru Possível em 1998, com vistas às eleições de 2000, segundo as conclusões da investigação parlamentar divulgadas hoje.

O presidente da comissão, Edgar Villanueva, começou falando com os meios de comunicação sobre o debate entre os cinco membros da comissão na hora de aprovar as conclusões da investigação e as posteriores recomendações. Só três membros da comissão se apresentaram na votação e os presentes aprovaram as conclusões por se considerarem maioria, disse.

Entre as recomendações iniciais ao Congresso inclusas no relatório da denominada Comissão Villanueva, está a imposição de sanções a Alejandro Toledo, o que causou alvoroço, uma vez que, para muitos congressistas, o governante tem imunidade. Por fim, tal recomendação, que suporia um pedido de destituição de Toledo, foi retirada do documento, com o que a comissão deixou a critério do plenário do Legislativo sancionar ou não o presidente.

A Comissão Parlamentar que investigou no Peru as assinaturas falsas nos registros eleitorais começou a trabalhar no ano passado. Após tomar o depoimento de dezenas de testemunhas, hoje divulgou suas conclusões.





Fonte: Terra

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