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Internacional
Terça - 03 de Maio de 2005 às 22:00

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Bruxelas - A Comissão Européia (CE), corpo executivo da União Européia, rejeitou as acusações da Argentina, de que a nova Constituição da União Européia prejudicará a reivindicação de soberania do país latino-americano sobre as Ilhas Malvinas, em uma polêmica na qual o governo da Grã-Bretanha mantém silêncio.

A Carta Magna européia, que passará por plebiscitos em vários países da UE, classifica as Ilhas Malvinas como territórios ultramarinos britânicos, algo que provocou contrariedade na Argentina, que já foi à guerra com os britânicos pelo controle das ilhas.

Hoje, um porta-voz da Comissão Européia reafirmou que nos anexos da Constituição Européia há cerca de 24 territórios ultramarinos.

"Nada mudou aqui. A constituição (da UE), que classifica e inclui partes existentes de tratados da UE, menciona a mesma lista de territórios de ultramar do passado, e com a mesma finalidade. Nada foi afetado", informou o porta-voz da CE.

Do outro lado, o chanceler da Argentina, Rafael Bielsa, afirmou que a inclusão das Ilhas Malvinas como "território ultramar" ajudará Londres a solidificar sua pretensão sobre as ilhas do Atlântico Sul.

Para os funcionários do governo argentino, a descrição da ilhas na Constituição européia afetará as discussões entre Londres e Buenos Aires pelo futuro das Malvinas.

As queixas do governo argentino vêm causando pouco impacto na agenda do Foreign Office britânico (chancelaria), que preferiu manter silêncio sobre o assunto.





Fonte: Ansa

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