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Internacional
Terça - 03 de Maio de 2005 às 21:44

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Paris - O presidente da França, Jacques Chirac, defendeu a Constituição européia como "um passo decisivo em direção a uma situação mais social" no continente. Todas as políticas deverão ser marcadas por "uma exigência social e também ambiental", o que é "um passo considerável" para a garantia do "modelo social europeu", afirmou Chirac, que faz campanha pelo "sim" no plebiscito do dia 29 deste mês para ratificação da Carta Magna européia.

Entrevistado pela rede France 2, Chirac defendeu a Constituição destacando a necessidade de "enraizar a paz e a democracia" no continente, e disse que o texto retoma "todos os valores" da França. Mais do que a "filha de 1989", ano da queda do Muro de Berlim, é "sobretudo a filha de 1789", ano do início da revolução francesa, afirmou.

Esta Constituição, "essencialmente" inspirada na França, é "a filha de 1789 por sua ambição e o respeito aos direitos humanos", insistiu. "É a melhor possível para a França", argumentou.

Mais uma vez, Chirac advertiu para as conseqüências de um eventual "não" à Constituição. Ele argumentou que a França ficaria "consideravelmente enfraquecida para defender seus interesses e seus valores". "Seria um fracasso para a França", disse. Chirac insistiu que "não há um plano B" em caso de rejeição da França e afirmou que uma renegociação do texto é "inviável".

O presidente não quis comentar as pesquisas, que indicam um claro aumento do "sim" pela primeira vez desde que, em março passado, o "não" passou a liderar as enquetes. Duas sondagens divulgadas ontem dão o "sim" como vencedor com 51 a 53% dos votos, enquanto que em outros duas pesquisas o "não" oscila entre 51 e 52%, mas nos dois casos cai em relação a duas semanas atrás.





Fonte: EFE

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