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Economia
Terça - 03 de Maio de 2005 às 18:44
Por: Olga Bardawil

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Fortaleza - A meta de levar, até 2008, eletricidade para 12 milhões brasileiros que ainda vivem sem energia, como anunciou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último domingo, é perfeitamente viável. A opinião é do secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Marcio Zimmerman.

Falando na abertura do Power Future 2005, evento que discute formas de energias alternativas para o país, Zimmerman disse que esse desafio está na origem do programa Luz para Todos, montado pela ministra Dilma Rousseff há cerca de um ano e meio, que o presidente "assumiu como programa de governo".

Segundo Zimmerman, o programa prevê para este ano 500 mil ligações, número que deverá aumentar gradualmente até 2008. Ele afirmou que esse é um desafio "bastante grande", porque não se trata só de expandir a rede elétrica. "Há casos que obrigam a soluções tecnológicas diferentes, porque são comunidades isoladas onde você pode usar outras formas de energia como a solar, eólica ou biodiesel", afirmou.

Zimmerman acrescentou que, das cerca de 2,5 milhões de ligações a serem feitas até 2008, 500 mil são em comunidades isoladas, "o que exige que se vá até lá prover uma fonte de energia". Ele lembrou que ter acesso à energia elétrica não se restringe apenas a levar a luz até as casas.

"Quando você liga uma comunidade isolada, é impressionante a reação das pessoas, que começam a ter uma integração neste século, com acesso à televisão e outros confortos. Na verdade é um resgate de cidadania que estamos pretendendo fazer até 2008", disse.

O secretário afirmou também que o maior desafio do novo modelo energético brasileiro é a redução das tarifas ao consumidor, um dado que precisa ser cuidadosamente levado em consideração na hora de se decidir pelo modelo mais adequado. "Não nos iludamos com modelos fáceis que depois acabam penalizando o consumidor final", advertiu Zimmerman





Fonte: Agência Brasil

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