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Greve dos motoristas e cobradores provoca caos no trânsito de Cuiabá
Caos total. Cuiabá está vivendo uma manhã de segunda-feira bem conturbada. Pontos de ônibus apinhados de pessoas desesperadas, falta de ônibus, lotações que passam com pingentes – pessoas penduradas nas portas -, principais ruas e avenidas com o movimento de carros andando em primeira marcha devido ao caótico trânsito. Tudo isso provocado pela greve dos motoristas e cobradores de ônibus que paralisaram suas atividades à zero hora de hoje. E a situação poderá piorar ainda mais se o Comando de greve conseguir a adesão dos motoristas do micro-ônibus.
O início da manhã desta segunda-feira, apesar da greve ter sido anunciada desde a semana passada, pegou a população de Cuiabá e Várzea Grande de surpresa. Quem levantou cedo para se dirigir ao trabalho se deparou com uma cena complicada: ficar muito tempo parado nos pontos de ônibus sem ver um único coletivo circular nos bairros. O jeito foi esperar os micro-ônibus, com um número pequeno em circulação, insuficiente para atender a população. Quem não suportava esperar ou não conseguia entrar nestas lotações teve de se utilizar de outros meios para chegar no horário ao trabalho: tirar o carro da garagem, a moto, a bicicleta ou se aventurar a longas caminhadas.
Com a mudança de hábito acabou ocorrendo um outro problema que mostra que Cuiabá não está preparada. O fluxo muito grande de veículos pelas principais ruas e avenidas da cidade provocou um caos na capital. A Avenida Fernando Correia da Costa, principal elo de ligação entre a zona Sul da cidade e o centro ficou totalmente congestionada. Motoristas, que normalmente levam 12 minutos para percorrer um trecho entre o Tijucal e o centro estavam levando quase uma hora nesta manhã. Foi uma loucura de buzinas, reclamações e muito nervosismo.
O mesmo está acontecendo em outras avenidas de grande importância e que ligam vários bairros ao centro da cidade, como a Avenida da Prainha, onde vários ônibus estão parados com os pneus furados, Getúlio Vargas, Isaac Povoas, Mato Grosso e Avenida do CPA, que apresentam congestionamento
Paralisação total
A situação tende a se agravar ainda mais nas próximas horas se o Sindicato dos Motoristas dos Transportes Urbanos da Capital não permitir, como determina a lei, que 30% da frota seja colocada à disposição dos passageiros.
Neste momento a paralisação é total, o que segundo afirmações do MTU – sindicato da classe patronal -, está prejudicando 250 mil usuários do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande.
Em Cuiabá são 330 ônibus parados e mais 250 ônibus paralisados em Várzea Grande
Neste momento, representantes da classe patronal e dos empregados do transporte urbano estão reunidos na SMTU – Secretaria Municipal de Transportes Urbanos de Cuiabá – na tentativa de chegar a um acordo.
Os empregados diziam que abrem mão do reajuste de 20% caso a prefeitura de Cuiabá assegure que não haverá aumento no preço da tarifa. Mas eles exigem em contra-ponto um plano de saúde para toda a categoria e melhoras na segurança. Os patrões, entretanto, querem conceder apenas 2% de aumento e exigem uma reposição nas passagens na ordem de 40%.
Com relação a não ter permitido que as empresas circulem com 30% da frota como determina a lei, os representantes dos trabalhadores alegam que esta decisão só será cumprido quando houver um pronunciamento formal da Justiça, coisa que ainda não aconteceu.
Em Várzea Grande, a revolta com a falta de ônibus é grande. Usuários reclamam que a empresa União Transportes não avisou que não teria ônibus para Cuiabá.
Quem chegou no terminal André Maggi descobriu que não conseguiria continuar viagem
O início da manhã desta segunda-feira, apesar da greve ter sido anunciada desde a semana passada, pegou a população de Cuiabá e Várzea Grande de surpresa. Quem levantou cedo para se dirigir ao trabalho se deparou com uma cena complicada: ficar muito tempo parado nos pontos de ônibus sem ver um único coletivo circular nos bairros. O jeito foi esperar os micro-ônibus, com um número pequeno em circulação, insuficiente para atender a população. Quem não suportava esperar ou não conseguia entrar nestas lotações teve de se utilizar de outros meios para chegar no horário ao trabalho: tirar o carro da garagem, a moto, a bicicleta ou se aventurar a longas caminhadas.
Com a mudança de hábito acabou ocorrendo um outro problema que mostra que Cuiabá não está preparada. O fluxo muito grande de veículos pelas principais ruas e avenidas da cidade provocou um caos na capital. A Avenida Fernando Correia da Costa, principal elo de ligação entre a zona Sul da cidade e o centro ficou totalmente congestionada. Motoristas, que normalmente levam 12 minutos para percorrer um trecho entre o Tijucal e o centro estavam levando quase uma hora nesta manhã. Foi uma loucura de buzinas, reclamações e muito nervosismo.
O mesmo está acontecendo em outras avenidas de grande importância e que ligam vários bairros ao centro da cidade, como a Avenida da Prainha, onde vários ônibus estão parados com os pneus furados, Getúlio Vargas, Isaac Povoas, Mato Grosso e Avenida do CPA, que apresentam congestionamento
Paralisação total
A situação tende a se agravar ainda mais nas próximas horas se o Sindicato dos Motoristas dos Transportes Urbanos da Capital não permitir, como determina a lei, que 30% da frota seja colocada à disposição dos passageiros.
Neste momento a paralisação é total, o que segundo afirmações do MTU – sindicato da classe patronal -, está prejudicando 250 mil usuários do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande.
Em Cuiabá são 330 ônibus parados e mais 250 ônibus paralisados em Várzea Grande
Neste momento, representantes da classe patronal e dos empregados do transporte urbano estão reunidos na SMTU – Secretaria Municipal de Transportes Urbanos de Cuiabá – na tentativa de chegar a um acordo.
Os empregados diziam que abrem mão do reajuste de 20% caso a prefeitura de Cuiabá assegure que não haverá aumento no preço da tarifa. Mas eles exigem em contra-ponto um plano de saúde para toda a categoria e melhoras na segurança. Os patrões, entretanto, querem conceder apenas 2% de aumento e exigem uma reposição nas passagens na ordem de 40%.
Com relação a não ter permitido que as empresas circulem com 30% da frota como determina a lei, os representantes dos trabalhadores alegam que esta decisão só será cumprido quando houver um pronunciamento formal da Justiça, coisa que ainda não aconteceu.
Em Várzea Grande, a revolta com a falta de ônibus é grande. Usuários reclamam que a empresa União Transportes não avisou que não teria ônibus para Cuiabá.
Quem chegou no terminal André Maggi descobriu que não conseguiria continuar viagem
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/341995/visualizar/
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