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Israel alega risco de ataques e mantém passagem de Erez fechada
O exército israelense manterá fechado neste domingo o posto de controle de Erez, que liga a Faixa de Gaza a Israel e onde bloqueia a passagem de palestinos desde o começo da Páscoa judaica, há 11 dias.
Segundo o exército israelense, a continuação do bloqueio se deve a advertências de possíveis ataques de palestinos da Faixa de Gaza contra a passagem, onde as autoridades israelenses aumentaram as medidas de segurança ao longo dos últimos anos de confrontos.
O trabalho em Israel foi para milhares de famílias da Faixa de Gaza a única fonte de renda e um dos principais motores da economia nesse território.
Após a cúpula de Sharm el-Sheikh (Egito), em 8 de fevereiro, Israel aceitou suspender algumas das restrições que prejudicam a população palestina, entre elas o fechamento da passagem de Erez.
O primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Ahmed Qorei, deve se reunir hoje com James Wolfensohn, ex-presidente do Banco Mundial (BM) e atual representante do Quarteto de Madri, para coordenar a retirada israelense da Faixa de Gaza e de quatro assentamentos no norte da Cisjordânia.
Wolfensohn se reuniu ontem à noite em Tel Aviv com o vice-primeiro-ministro de Israel, Shimon Peres, e ambos acordaram realizar amanhã uma reunião em que estarão presentes as equipes técnicas palestinas e israelenses que coordenam a retirada de Israel.
Fontes oficiais palestinas informaram hoje que o chefe dos serviços secretos do Egito, Omar Suleiman, visitará em breve Israel e os territórios palestinos para "salvar os acordos de Sharm el-Sheikh".
"A visita de Suleiman foi programada depois que Israel decidiu atrasar a aplicação dos acordos feitos na cúpula de Sharm el-Sheikh e após as informações de um possível atraso na aplicação do plano de retirada da Faixa de Gaza", informou a fonte.
Entre outras medidas, Israel se comprometeu a se retirar de cinco cidades da Cisjordânia. Até o momento, cedeu o controle de duas (Tulkarem e Jericó) e congelou a transferência das outras três com o argumento de que a ANP não cumpriu com o compromisso de neutralizar as facções armadas.
Suleiman deve se reunir com o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, e com o presidente da ANP, Mahmoud Abbas (Abu Mazen).
O egípcio também poderá visitar Washington neste mês, mas não se sabe se antes ou depois da viagem a Israel e aos territórios palestinos.
Segundo o exército israelense, a continuação do bloqueio se deve a advertências de possíveis ataques de palestinos da Faixa de Gaza contra a passagem, onde as autoridades israelenses aumentaram as medidas de segurança ao longo dos últimos anos de confrontos.
O trabalho em Israel foi para milhares de famílias da Faixa de Gaza a única fonte de renda e um dos principais motores da economia nesse território.
Após a cúpula de Sharm el-Sheikh (Egito), em 8 de fevereiro, Israel aceitou suspender algumas das restrições que prejudicam a população palestina, entre elas o fechamento da passagem de Erez.
O primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Ahmed Qorei, deve se reunir hoje com James Wolfensohn, ex-presidente do Banco Mundial (BM) e atual representante do Quarteto de Madri, para coordenar a retirada israelense da Faixa de Gaza e de quatro assentamentos no norte da Cisjordânia.
Wolfensohn se reuniu ontem à noite em Tel Aviv com o vice-primeiro-ministro de Israel, Shimon Peres, e ambos acordaram realizar amanhã uma reunião em que estarão presentes as equipes técnicas palestinas e israelenses que coordenam a retirada de Israel.
Fontes oficiais palestinas informaram hoje que o chefe dos serviços secretos do Egito, Omar Suleiman, visitará em breve Israel e os territórios palestinos para "salvar os acordos de Sharm el-Sheikh".
"A visita de Suleiman foi programada depois que Israel decidiu atrasar a aplicação dos acordos feitos na cúpula de Sharm el-Sheikh e após as informações de um possível atraso na aplicação do plano de retirada da Faixa de Gaza", informou a fonte.
Entre outras medidas, Israel se comprometeu a se retirar de cinco cidades da Cisjordânia. Até o momento, cedeu o controle de duas (Tulkarem e Jericó) e congelou a transferência das outras três com o argumento de que a ANP não cumpriu com o compromisso de neutralizar as facções armadas.
Suleiman deve se reunir com o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, e com o presidente da ANP, Mahmoud Abbas (Abu Mazen).
O egípcio também poderá visitar Washington neste mês, mas não se sabe se antes ou depois da viagem a Israel e aos territórios palestinos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342183/visualizar/
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