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Internacional
Domingo - 01 de Maio de 2005 às 15:44

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O presidente cubano, Fidel Castro, presidiu hoje uma gigantesca concentração na Praça da Revolução de Havana. O evento, que comemorou o Dia Internacional do Trabalho, reuniu mais de um milhão de pessoas.

Um mar humano cercou a tribuna erguida sob a estátua do herói da independência cubana, José Martí, e diante da imagem do guerrilheiro Ernesto Che Guevara, instalada em frente ao Ministério do Interior, enquanto agitavam bandeiras e gritavam palavras de ordem contra o "imperialismo ianque".

As pessoas começaram a se concentrar ainda de madrugada para se dirigirem a pé de seus bairros e subúrbios da capital até a Praça da Revolução, enquanto caravanas de ônibus e caminhões levavam as pessoas de povoados e localidades da província de Havana.

Uma multidão lotou totalmente a praça e centenas de milhares acompanhavam o ato aglomerados nas avenidas adjacentes, onde foi instalada uma rede de alto-falantes para que pudessem ser transmitidos os discursos dos líderes sindicais e políticos. A Central de Trabalhadores de Cuba (CTC), que organizou a manifestação, calcula que mais de um milhão de pessoas participam do ato, entre os quais 1,5 mil convidados estrangeiros, representantes de 58 países.

Entre os oradores estavam o líder histórico da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador, Shafik Handall; o dirigente sandinista nicaragüense Daniel Ortega; e o presidente da Assembléia Nacional (Parlamento) da Venezuela, Nicolás Maduro, entre outros.

Castro será o encarregado de encerrar o ato, que foi convocado sob o lema "Pela Justiça e contra o Terrorismo" e em apoio à Alternativa Bolivariana para as Américas (ALBA), projeto de integração impulsionado em contraposição à Alca, proposto pelos Estados Unidos para a região.





Fonte: AFP

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