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Trabalhadores pedem melhorias em protestos na Europa e na Ásia
São Paulo - Milhares de trabalhadores se concentraram neste domingo em várias cidades da Europa e da Ásia para reivindicar uma melhor qualidade de vida e exigir o reconhecimento de seus direitos sociais e civis. O Dia do Trabalhador mais tenso foi registrado nas Filipinas, onde pelo menos duas pessoas ficaram feridas e três foram detidas quando agentes de segurança impediam que milhares de manifestantes se aproximassem do palácio presidencial em Manila.
O confronto aconteceu quando a polícia, que permanece em estado de alerta máximo diante dos rumores sobre um complô para derrubar o governo de Gloria Macapagal Arroyo, impediu a entrada de cerca de 10.000 pessoas no centro de Manila. Os sindicatos e grupos civis e da oposição protestaram contra a implantação de um imposto sobre o valor agregado, pediram a abolição da lei de desregulação petrolífera ante os altos preços do petróleo e exigiram o aumento do salário mínimo e medidas contra a corrupção.
Na Coréia do Sul, empregados da refinaria petrolífera SK reivindicaram seus direitos jogando pedras contra a sede da empresa, causando danos ao edifício. Já a Confederação de Sindicatos da Coréia do Sul reuniu cerca de 12.000 trabalhadores em Seul, onde os manifestantes exigiram reformas trabalhistas, proteção para os agricultores e educação gratuita.
Em Pequim, na China, o ponto de encontro de milhares de chineses foi a Praça da Paz Celestial, onde os soldados realizaram a tradicional homenagem à bandeira, com um grande retrato de Sun Yat-sen, "fundador" da pátria chinesa, ao fundo. A polícia reforçou as medidas de segurança em diversas localidades de Pequim devido às convocações de protesto contra o Japão divulgadas na internet. Mas transcorreu normalmente, já que os chineses pareciam estar mais atentos à Semana Dourada, que marca o início do período de férias.
Cerca de 300.000 pessoas participaram das manifestações que foram realizadas hoje no Japão para exigir um mundo sem armas nucleares, ao passo que o diretor da Associação Nacional de Sindicatos, Kanemichi Kumagai, acusou o primeiro-ministro do país, Junichiro Koizumi, de contribuir para a deterioração das condições de vida dos cidadãos com sua política econômica.
Na Rússia, dois milhões de pessoas, segundo a Federação de Sindicatos Independentes (FSI), foram pedir "salários dignos para os trabalhadores". Já a oposição de esquerda, que se manifestou separadamente, levou fotos de Lenin, Marx e Stalin para os protestos, além de foices e martelos. Segundo a polícia, que implantou medidas extraordinárias de segurança em todo o país, até 10.000 pessoas participaram da marcha comunista realizada em Moscou, à qual se uniram simpatizantes do movimento nacionalista de esquerda Ródina. Os liberais, sem representação no Parlamento, também aproveitaram o Dia da Primavera e do Trabalho para se manifestar "pela liberdade e pela democracia e contra a violação dos direitos civis na Rússia".
Na Ucrânia, o líder do Partido Comunista, Petro Simonenko, defendeu hoje, diante de cerca de 3.000 pessoas, a criação de uma frente opositora de esquerda que lute contra o "regime oligárquico" do presidente do país, Viktor Yushchenko.
Por sua vez, na Itália, os sindicatos italianos se reuniram no bairro de Scampia, na periferia de Nápoles (sul) - uma zona social e economicamente afetada pela luta contra a Camorra, a máfia local -, para pedir ao governo de centro-direita a recuperação da economia, especialmente nas regiões do sul do país. Além disso, os manifestantes se opuseram a qualquer tentativa de reforma do mercado de trabalho que represente a diminuição dos direitos dos trabalhadores e pediram mais investimentos públicos para que sejam gerados mais empregos.
Na Praça de São Pedro, o papa Bento XVI destacou o direito ao trabalho, principalmente para os jovens, em sua primeira reza dominical do meio-dia, neste caso o Regina Coeli.
As marchas pelo Dia do Trabalho na França foram organizadas mais uma vez separadamente. Só em Paris foram realizadas cinco passeatas até o momento. Cobranças por um aumento do poder aquisitivo dos salários, críticas às transferências de empresas, defesa das 35 horas semanais de trabalho e até referências à Constituição Européia, que os franceses votarão no dia 29, estiveram refletidas nos cartazes dos manifestantes.
Ainda hoje, ocorrerá a manifestação que deve ter o maior número de participantes, organizada conjuntamente por uma das grandes centrais sindicais, a Confederação Geral do Trabalho (CGT, de inspiração comunista), e três médias, a União Nacional de Sindicatos Autônomos (UNSA), a Federação Sindical Unitária (FSU) e a Solidários.
O confronto aconteceu quando a polícia, que permanece em estado de alerta máximo diante dos rumores sobre um complô para derrubar o governo de Gloria Macapagal Arroyo, impediu a entrada de cerca de 10.000 pessoas no centro de Manila. Os sindicatos e grupos civis e da oposição protestaram contra a implantação de um imposto sobre o valor agregado, pediram a abolição da lei de desregulação petrolífera ante os altos preços do petróleo e exigiram o aumento do salário mínimo e medidas contra a corrupção.
Na Coréia do Sul, empregados da refinaria petrolífera SK reivindicaram seus direitos jogando pedras contra a sede da empresa, causando danos ao edifício. Já a Confederação de Sindicatos da Coréia do Sul reuniu cerca de 12.000 trabalhadores em Seul, onde os manifestantes exigiram reformas trabalhistas, proteção para os agricultores e educação gratuita.
Em Pequim, na China, o ponto de encontro de milhares de chineses foi a Praça da Paz Celestial, onde os soldados realizaram a tradicional homenagem à bandeira, com um grande retrato de Sun Yat-sen, "fundador" da pátria chinesa, ao fundo. A polícia reforçou as medidas de segurança em diversas localidades de Pequim devido às convocações de protesto contra o Japão divulgadas na internet. Mas transcorreu normalmente, já que os chineses pareciam estar mais atentos à Semana Dourada, que marca o início do período de férias.
Cerca de 300.000 pessoas participaram das manifestações que foram realizadas hoje no Japão para exigir um mundo sem armas nucleares, ao passo que o diretor da Associação Nacional de Sindicatos, Kanemichi Kumagai, acusou o primeiro-ministro do país, Junichiro Koizumi, de contribuir para a deterioração das condições de vida dos cidadãos com sua política econômica.
Na Rússia, dois milhões de pessoas, segundo a Federação de Sindicatos Independentes (FSI), foram pedir "salários dignos para os trabalhadores". Já a oposição de esquerda, que se manifestou separadamente, levou fotos de Lenin, Marx e Stalin para os protestos, além de foices e martelos. Segundo a polícia, que implantou medidas extraordinárias de segurança em todo o país, até 10.000 pessoas participaram da marcha comunista realizada em Moscou, à qual se uniram simpatizantes do movimento nacionalista de esquerda Ródina. Os liberais, sem representação no Parlamento, também aproveitaram o Dia da Primavera e do Trabalho para se manifestar "pela liberdade e pela democracia e contra a violação dos direitos civis na Rússia".
Na Ucrânia, o líder do Partido Comunista, Petro Simonenko, defendeu hoje, diante de cerca de 3.000 pessoas, a criação de uma frente opositora de esquerda que lute contra o "regime oligárquico" do presidente do país, Viktor Yushchenko.
Por sua vez, na Itália, os sindicatos italianos se reuniram no bairro de Scampia, na periferia de Nápoles (sul) - uma zona social e economicamente afetada pela luta contra a Camorra, a máfia local -, para pedir ao governo de centro-direita a recuperação da economia, especialmente nas regiões do sul do país. Além disso, os manifestantes se opuseram a qualquer tentativa de reforma do mercado de trabalho que represente a diminuição dos direitos dos trabalhadores e pediram mais investimentos públicos para que sejam gerados mais empregos.
Na Praça de São Pedro, o papa Bento XVI destacou o direito ao trabalho, principalmente para os jovens, em sua primeira reza dominical do meio-dia, neste caso o Regina Coeli.
As marchas pelo Dia do Trabalho na França foram organizadas mais uma vez separadamente. Só em Paris foram realizadas cinco passeatas até o momento. Cobranças por um aumento do poder aquisitivo dos salários, críticas às transferências de empresas, defesa das 35 horas semanais de trabalho e até referências à Constituição Européia, que os franceses votarão no dia 29, estiveram refletidas nos cartazes dos manifestantes.
Ainda hoje, ocorrerá a manifestação que deve ter o maior número de participantes, organizada conjuntamente por uma das grandes centrais sindicais, a Confederação Geral do Trabalho (CGT, de inspiração comunista), e três médias, a União Nacional de Sindicatos Autônomos (UNSA), a Federação Sindical Unitária (FSU) e a Solidários.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342214/visualizar/
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