Decisão judicial garante diplomação de Walace; Lucimar pode recorrer
Walace comemorou a decisão em primeira instância. “Eu já sabia que a ação não ia dar em nada. Não tinha procedência para anular a eleição”, declara. Walace defende que o pleito foi transparente e afirma que com a decisão ficou provado que a democracia venceu em Várzea Grande.
O advogado José do Patrocínio, que defendeu Walace na ação judicial, avalia que a represetação movida pelos adversários foi desprovida de fundamentos. Segundo ele, a magistrada entendeu que a eleições aconteceram dentro das normas legais.
Recurso
O advogado de Lucimar Garcez Toledo Pizza prometeu recorrer da decisão no TRE e afirma que não vai mudar os argumentos já presentes na primeira representação. Para ele, a sentença emitida não prova que pessoas já falecidas não votaram no pleito. “As certidões de quitação expedidas pelo TSE existem”, lembra.
Conforme o advogado, a juíza observou a impugnação do voto no dia da eleição e não a fraude no pleito. Ele afirma que pelas datas presentes nas certidões de quitação as pessoas mortas cumpriram com suas “obrigações eleitorais” neste ano. “O TSE que tem que explicar esses documentos, por que eles foram expedidos”.
Se depender da assessoria jurídica de Lucimar Campos, a extinção do processo não é o fim dos conflito judicial. O grande número de ações colocou Várzea Grande na lista de municípios que mais tiveram pendengas na Justiça durante as eleições 2012.
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