Câmeras ajudam muito pouco a identificar os bandidos durante os assaltos

Não tem jeito. Pode ser uma frase seca, mas é realista. Em Cuiabá, em Várzea Grande e em todas as cidades brasileiras são poucos os casos, principalmente de assalto em que o bandido é identificado é preso. Quando o bandido não está encapuzado, a filmagem é ruim, ou o assaltante é desconhecido.

Quase todos, para não se afirmar todos, os assaltos a bancos e joalherias registrados nos últimos anos foram filmados. As fitas são enviadas para as Delegacias de Roubos e Furtos de Cuiabá, ou de qualquer cidade, mas a solução dos casos é mínima, não chega a 5%, mesmo com a ajuda de uma filmadora.

Em pelo menos quatro grandes assaltos a joalherias localizadas no Shopping Goiabeiras, em Cuiabá, de onde os bandidos roubaram uma fortuna em jóias, em nenhum deles a câmera de vídeo ajudou nas investigações e na prisão dos bandidos.

A reportagem do Site 24 Horas News, por exemplo, já teve acesso a dezenas de fitas gravadas com assaltos, principalmente a bancos, mas em nenhum dos casos o assaltante pôde ser identificado.

Os bandidos agem sempre muito rápidos. Eles se movimentam bastante, praticamente driblando as imagens, geralmente fixas em determinados locais dentro dos ambientes onde eles estão agindo.