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Domingo - 01 de Maio de 2005 às 08:44

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Para o delegado Luciano Inácio da Silva, do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), responsável por sete inquéritos de homicídios praticados pelo crime organizado, se João Leite -apontado como a pessoa que contratava Hércules para atirar - colaborasse com às investigações muito ainda teria de ser feito. "Ele é a pessoa que tem conhecimento de todo o esquema. Tem muito a falar", observou o delegado. Leite está preso na penitenciária do Pascoal Ramos.

Para o delegado, Hércules é uma pessoa extremamente ousada. "Quem poderia imaginar que alguém poderia ser assassinado em plena luz do dia em um dos pontos mais movimentados da cidade?" - indaga, se referindo à morte do radialista Rivelino Brunini e de seu colega Fauser Rachid Jaude. Brunini teria desobedecido ordens de João Arcanjo Ribeiro quanto aos pontos de jogo que podia explorar, com a conivência do sargento José Jesus de Freitas. "No caso de Jesus houve maior preparo, uma tocaia realmente".

"É claro que a operação Arca de Noé foi um marco. O crime organizado foi desmantelado e tinha, sem dúvida, a participação de pessoas ligadas à Segurança Pública. Arcanjo tinha livre acesso a figuras de alto escalão. É claro que a questão da pistolagem é difícil, ninguém no mundo conseguiu acabar com este tipo de crime", reconhece o secretário de Segurança, Célio Wilson.(PN)




Fonte: A Gazeta

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