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Comunidade surge depois da maior cheia do Cuiabá
"Depois da tempestade vem a bonança". É assim que os moradores do bairro Novo Terceiro explicam o surgimento da localidade há 31 anos, após a enchente de 1974. Sem terem para onde ir, as famílias foram levadas para alojamentos de lona e madeira onde hoje fica a praça da igreja Nossa Senhora Medianeira. As lembranças do passado sofrido são repassadas de pai para filho e se misturam com o presente. Para cada esquina que se olha existe uma história para contar.
O bairro escolhido para a realização do projeto Viva Seu Bairro de hoje tem ruas tranquilas e vizinhos que se conhecem, que cuidam um do outro. A comunidade é especial porque tenta preservar a todo custo a identidade cuiabana, seus valores tradicionais, mantendo grupos de siriri e cururu, turmas de oração que vão de casa em casa e tardes de "chá com bolo" na igreja ou no Centro Comunitário.
Os sobreviventes da enchente são maioria no bairro, sendo muitos deles idosos, e recebem tratamento de figuras ilustres.
Segundo a presidente do bairro, Beatriz Viana, 29, que também é uma das desabrigadas da enchente, a localidade evoluiu muitos desde que surgiu, mas a vitória se deve principalmente ao espírito de luta dos moradores que construíram aos poucos um futuro melhor. "Ninguém ganhou casa aqui. O Estado prometeu ajudar os desabrigados, mas só largou todo mundo aqui e não voltou mais", lembra-se.
Ela explica que os poucos benefícios recebidos foram feitos de forma precária, como a rede de esgoto, por exemplo, que não dá conta da demanda e toda semana entope. Em várias casas é possível visualizar os desejos escorrendo para a rua ou em cima de calçadas. O asfalto foi feito por etapas. Em alguns locais já está completamente deteriorado. Uma quadra poliesportiva coberta foi construída há dois anos e abandonada pelo poder público que apenas este ano mandou um projeto esportivo para a localidade. "Todo mundo aqui teve que construir fossa para poder ter banheiro, a prefeitura diz que temos rede de esgoto, mas é mentira, porque ela não aguenta nada". Também faltam postes com luminárias em ruas transversais e não há cobertura em nenhum dos pontos de ônibus.
O bairro escolhido para a realização do projeto Viva Seu Bairro de hoje tem ruas tranquilas e vizinhos que se conhecem, que cuidam um do outro. A comunidade é especial porque tenta preservar a todo custo a identidade cuiabana, seus valores tradicionais, mantendo grupos de siriri e cururu, turmas de oração que vão de casa em casa e tardes de "chá com bolo" na igreja ou no Centro Comunitário.
Os sobreviventes da enchente são maioria no bairro, sendo muitos deles idosos, e recebem tratamento de figuras ilustres.
Segundo a presidente do bairro, Beatriz Viana, 29, que também é uma das desabrigadas da enchente, a localidade evoluiu muitos desde que surgiu, mas a vitória se deve principalmente ao espírito de luta dos moradores que construíram aos poucos um futuro melhor. "Ninguém ganhou casa aqui. O Estado prometeu ajudar os desabrigados, mas só largou todo mundo aqui e não voltou mais", lembra-se.
Ela explica que os poucos benefícios recebidos foram feitos de forma precária, como a rede de esgoto, por exemplo, que não dá conta da demanda e toda semana entope. Em várias casas é possível visualizar os desejos escorrendo para a rua ou em cima de calçadas. O asfalto foi feito por etapas. Em alguns locais já está completamente deteriorado. Uma quadra poliesportiva coberta foi construída há dois anos e abandonada pelo poder público que apenas este ano mandou um projeto esportivo para a localidade. "Todo mundo aqui teve que construir fossa para poder ter banheiro, a prefeitura diz que temos rede de esgoto, mas é mentira, porque ela não aguenta nada". Também faltam postes com luminárias em ruas transversais e não há cobertura em nenhum dos pontos de ônibus.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342246/visualizar/
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