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Saímos do FMI pela porta da frente, diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento na noite de hoje, em rede nacional de rádio e televisão, por ocasião do Dia do Trabalho para anunciar o novo salário mínimo de R$ 300 que entra em vigor neste domingo. "Um valor significativo, com ganho real acima da inflação - como há muito tempo não acontecia". Na oportunidade, aproveitou para falar sobre a vitória do Brasil de sair do Fundo Monetário Internacional (FMI) pela porta da frente.
"Há quantos anos vemos nas ruas: 'Fora FMI'. É no grito de milhões de brasileiros que, como eu, gostariam de ver o nosso País livre de uma velha e crônica dependência. Em dois anos como presidente descobri que era possível, sem traumas, realizar esse sonho de toda uma geração. Mas que isso só seria possível se antes conseguíssemos fortalecer nosso País, conquistar credibilidade internacional e retomar o crescimento econômico - aumentando as exportações e equilibrando as contas públicas. O resultado desse esforço foi que, em apenas dois anos, conseguimos sair do FMI - de cabeça erguida e pela porta da frente".
"É importante levarmos em conta que hoje a inflação está sob controle, o que aumenta substancialmente o poder de compra do salário mínimo. Entretanto, tenho plena consciência de que ainda não é um aumento ideal. Deus sabe como eu gostaria de estar aqui anunciando um salário mínimo maior, mas isso ainda não pode ser feito nesse momento, pois desequilibraria as contas da Previdência, que hoje já carrega um déficit de R$ 37 milhões.
Lula também disse que o 1º de maio é um dia muito importante para ele. "É como se fosse o próprio dia de meu aniversário. Afinal, não faz muito tempo, que eu estava em cima de um palanque, ao lado de dezenas de outros companheiros com o microfone na mão reivindicando e criticando governos, que logo após a eleição davam às costas ao trabalhador".
O presidente disse compreender melhor do que qualquer outro presidente a legitimidade e a importância das reivindicações feitas no Dia do Trabalho. "Hoje sei que é possível concluir soluções para que o trabalhador brasileiro possa aumetar a sua renda e ter mais tranqüilidade e mais segurnaça no seu emprego. Mas hoje sei também que isso não pode ser conseguido da noite para o dia".
Na ocasião, o presidente anunciou o salário mínimo - de R$ 300 - que entra em vigor neste domingo. "Gostaria de estar aqui para anunciar um salário mínimo maior, mas não posso porque seria um déficit muito grande para a Previdência. "Quero um salário mínimo crescendo todos os anos, sem retrocessos ou crises", disse o presidente.
Lula disse que todas as soluções sérias, mas sobretudo seguras, têm de ser construídas lado-a-lado pelos trabalhadores e pelo governo. "Não há nenhuma hipótese possível de se construir avanços duradouros e conquistas verdadeiras para o Brasil e para o trabalhador brasileiro sem o crescimento sólido e seguro do nosso País". O presidente disse que isso será possível com a economia em ordem, com as contas públicas equilibras e com a inflação controlada. "Como não canso de repetir, não existe mágica".
"Há quantos anos vemos nas ruas: 'Fora FMI'. É no grito de milhões de brasileiros que, como eu, gostariam de ver o nosso País livre de uma velha e crônica dependência. Em dois anos como presidente descobri que era possível, sem traumas, realizar esse sonho de toda uma geração. Mas que isso só seria possível se antes conseguíssemos fortalecer nosso País, conquistar credibilidade internacional e retomar o crescimento econômico - aumentando as exportações e equilibrando as contas públicas. O resultado desse esforço foi que, em apenas dois anos, conseguimos sair do FMI - de cabeça erguida e pela porta da frente".
"É importante levarmos em conta que hoje a inflação está sob controle, o que aumenta substancialmente o poder de compra do salário mínimo. Entretanto, tenho plena consciência de que ainda não é um aumento ideal. Deus sabe como eu gostaria de estar aqui anunciando um salário mínimo maior, mas isso ainda não pode ser feito nesse momento, pois desequilibraria as contas da Previdência, que hoje já carrega um déficit de R$ 37 milhões.
Lula também disse que o 1º de maio é um dia muito importante para ele. "É como se fosse o próprio dia de meu aniversário. Afinal, não faz muito tempo, que eu estava em cima de um palanque, ao lado de dezenas de outros companheiros com o microfone na mão reivindicando e criticando governos, que logo após a eleição davam às costas ao trabalhador".
O presidente disse compreender melhor do que qualquer outro presidente a legitimidade e a importância das reivindicações feitas no Dia do Trabalho. "Hoje sei que é possível concluir soluções para que o trabalhador brasileiro possa aumetar a sua renda e ter mais tranqüilidade e mais segurnaça no seu emprego. Mas hoje sei também que isso não pode ser conseguido da noite para o dia".
Na ocasião, o presidente anunciou o salário mínimo - de R$ 300 - que entra em vigor neste domingo. "Gostaria de estar aqui para anunciar um salário mínimo maior, mas não posso porque seria um déficit muito grande para a Previdência. "Quero um salário mínimo crescendo todos os anos, sem retrocessos ou crises", disse o presidente.
Lula disse que todas as soluções sérias, mas sobretudo seguras, têm de ser construídas lado-a-lado pelos trabalhadores e pelo governo. "Não há nenhuma hipótese possível de se construir avanços duradouros e conquistas verdadeiras para o Brasil e para o trabalhador brasileiro sem o crescimento sólido e seguro do nosso País". O presidente disse que isso será possível com a economia em ordem, com as contas públicas equilibras e com a inflação controlada. "Como não canso de repetir, não existe mágica".
Fonte:
Terra
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