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São Paulo consegue empatar com Paraná
São Paulo - Se a primeira impressão é a que fica, o técnico Paulo Autuori voltou para casa neste sábado com a nítida sensação de que terá muito trabalho para recolocar o São Paulo nos eixos, ou melhor, no caminho das vitórias. O treinador, apresentado antes do jogo, encarou o frio de 15 graus e a garoa fica, sem graça, que castigou a noite paulistana, para ver um ‘show de horrores’ no Morumbi. Diante de um fraco Paraná, seu novo time não soube aproveitar as poucas chances de gols e só escapou da derrota no fim, gol de Lugano. Com o 1 a 1, o time segue sem vencer no Brasileiro.
A partida marcou o terceiro encontro sem Emerson Leão e, por conseqüência, sob o comando do interino Milton Cruz, o ‘queridinho’ dos jogadores. Curiosamente nestes três duelos o time - considerado um dos favoritos ao título Nacional e da Taça Libertadores - não venceu. E no duelo final para Milton Cruz - volta à função de auxiliar técnico - ele despediu-se com expulsão ainda na primeira etapa e perda da compostura. Soltou todo seu repertório de palavrões para cima do árbitro mineiro Cléver Assunção Gonçalves. O único termo publicável foi palhaço. "Reclamei de uma entrada no Cicinho e ele me expulsa. Este palhaço quer aparecer."
Blitze - Milton Cruz encontrou na blitze (marcar sob pressão, no campo do rival), a arma para buscar superar o Paraná. O São Paulo começou em cima, seguindo a ordem à risca. E logo aos 2 minutos fez seu gol. Mas Luizão, que ganhou a posição de titular de Diego Tardelli, estava impedido. Falsa impressão. Como a temperatura, o futebol são-paulina decaiu. A pouca torcida presente só acordou aos 44, quando o mesmo Luizão carimbou a trave.
Do lado do Paraná, apesar de ter um time fraco e tecnicamente inferior ao adversário, o técnico Lori Sandri passou motivação a seus atletas o tempo todo. "Vai para cima dele que você ganhará todas", pedia, com insistência, ao atacante Borges, nas jogadas contra o zagueiro Fabão. Nas bolas paradas, a ordem era a seguinte: "Acredite sempre, pois uma hora ela sobra," gritava, para Borges, para Edinho... Se cumprisse a ordem de seu comandante, o estreante Borges sairia consagrado. A defesa são-paulina cometeu erros normalmente não vistos. Mas ele, considerado mais veloz pelo treinador, ignorou este artifício e pouco confiou em sobras. Quando surgiram, onde estava?
Aos defensores, o pedido era mais energético. "Aperta ele, não dá espaços", exigia, sempre completando suas frases com um palavrão. E os zagueiros foram mais ouvidos. E ousados. Num cruzamento de falta, aos 3 minutos da fase final, o camisa 3 Daniel Marques fez, de cabeça: 1 a 0. Fosse mais eficiente, o Paraná poderia ampliar nos vários contra-ataques mau aproveitados que teve. Quando acertou o gol, esbarrou em Rogério Ceni, operador de milagre em bola de Vicente.
Quando a torcida pedia "raça, raça", Grafite sofreu falta na área. Mas em noite mal assombrada, nem pênalti o São Paulo conseguiu marcar. Luizão chutou pelo alto a grande oportunidade. Nova derrota? Não, Lugano, como bom atacante, dominou e garantiu, ao menos, um ponto na tabela. O jogo terminou com a torcida são-paulina vaiando. Domingo que vem é o clássico com Corinthians. Boa chance para buscar o primeiro triunfo. Ou...
A partida marcou o terceiro encontro sem Emerson Leão e, por conseqüência, sob o comando do interino Milton Cruz, o ‘queridinho’ dos jogadores. Curiosamente nestes três duelos o time - considerado um dos favoritos ao título Nacional e da Taça Libertadores - não venceu. E no duelo final para Milton Cruz - volta à função de auxiliar técnico - ele despediu-se com expulsão ainda na primeira etapa e perda da compostura. Soltou todo seu repertório de palavrões para cima do árbitro mineiro Cléver Assunção Gonçalves. O único termo publicável foi palhaço. "Reclamei de uma entrada no Cicinho e ele me expulsa. Este palhaço quer aparecer."
Blitze - Milton Cruz encontrou na blitze (marcar sob pressão, no campo do rival), a arma para buscar superar o Paraná. O São Paulo começou em cima, seguindo a ordem à risca. E logo aos 2 minutos fez seu gol. Mas Luizão, que ganhou a posição de titular de Diego Tardelli, estava impedido. Falsa impressão. Como a temperatura, o futebol são-paulina decaiu. A pouca torcida presente só acordou aos 44, quando o mesmo Luizão carimbou a trave.
Do lado do Paraná, apesar de ter um time fraco e tecnicamente inferior ao adversário, o técnico Lori Sandri passou motivação a seus atletas o tempo todo. "Vai para cima dele que você ganhará todas", pedia, com insistência, ao atacante Borges, nas jogadas contra o zagueiro Fabão. Nas bolas paradas, a ordem era a seguinte: "Acredite sempre, pois uma hora ela sobra," gritava, para Borges, para Edinho... Se cumprisse a ordem de seu comandante, o estreante Borges sairia consagrado. A defesa são-paulina cometeu erros normalmente não vistos. Mas ele, considerado mais veloz pelo treinador, ignorou este artifício e pouco confiou em sobras. Quando surgiram, onde estava?
Aos defensores, o pedido era mais energético. "Aperta ele, não dá espaços", exigia, sempre completando suas frases com um palavrão. E os zagueiros foram mais ouvidos. E ousados. Num cruzamento de falta, aos 3 minutos da fase final, o camisa 3 Daniel Marques fez, de cabeça: 1 a 0. Fosse mais eficiente, o Paraná poderia ampliar nos vários contra-ataques mau aproveitados que teve. Quando acertou o gol, esbarrou em Rogério Ceni, operador de milagre em bola de Vicente.
Quando a torcida pedia "raça, raça", Grafite sofreu falta na área. Mas em noite mal assombrada, nem pênalti o São Paulo conseguiu marcar. Luizão chutou pelo alto a grande oportunidade. Nova derrota? Não, Lugano, como bom atacante, dominou e garantiu, ao menos, um ponto na tabela. O jogo terminou com a torcida são-paulina vaiando. Domingo que vem é o clássico com Corinthians. Boa chance para buscar o primeiro triunfo. Ou...
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342286/visualizar/
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