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Ministro argentino pede punição para corruptos
Buenos Aires - O ministro da Justiça da Argentina, Horacio Rosatti, pediu neste sábado uma "punição para os responsáveis pela corrupção", ao referir-se à suposta cobrança de salários extras por altos funcionários do governo de Carlos Menem (1989-1999).
"É possível recuperar parte dos fundos para o erário público. É uma tarefa o Estado argentino pode empreender a partir de determinados dados ou condenações", afirmou Rosatti em declarações à Rádio del Plata, de Buenos Aires.
O ministro argentino também considerou que "seria preciso iniciar uma investigação para saber se o caminho do dinheiro era juridicamente legal ou não, além de ético".
O caso voltou a ganhar destaque depois que na semana passada María Julia Alsogaray, presa por corrupção no governo de Menem, revelou detalhes sobre estas supostas manobras ilícitas.
Além de contar que os salários extras eram "destinados a complementar a remuneração" dos funcionários, Alsogaray confessou que como secretária de Estado chegou a receber até 40 mil dólares mensais além do seu salário e disse que no caso dos ministros a soma extra rondava os 100 mil dólares.
Na sexta-feira, o juiz responsável por esta investigação, Jorge Ballestero, citou os ex-ministros argentinos de Economia, Domingo Cavallo; de Defesa, Oscar Camilión; e de Justiça, Raúl Granillo Ocampo; para prestar depoimento.
O juiz também citou José Aiello, secretário da Chefia de Gabinete durante a gestão de Menem, após um pedido do procurador Paulo Starc, que investiga o processo em que os quatro ex-funcionários são acusados de "malversação de dinheiro público" pela suposta cobrança de salários extras.
No entanto, Carlos Menem, que enfrenta vários processos judiciais por corrupção, declarou recentemente a outro juiz que "nunca" utilizou "fundos reservados" do Estado, mas disse ignorar que uso foi dado por seus ministros ao dinheiro do qual dispunham por uma lei secreta.
"É possível recuperar parte dos fundos para o erário público. É uma tarefa o Estado argentino pode empreender a partir de determinados dados ou condenações", afirmou Rosatti em declarações à Rádio del Plata, de Buenos Aires.
O ministro argentino também considerou que "seria preciso iniciar uma investigação para saber se o caminho do dinheiro era juridicamente legal ou não, além de ético".
O caso voltou a ganhar destaque depois que na semana passada María Julia Alsogaray, presa por corrupção no governo de Menem, revelou detalhes sobre estas supostas manobras ilícitas.
Além de contar que os salários extras eram "destinados a complementar a remuneração" dos funcionários, Alsogaray confessou que como secretária de Estado chegou a receber até 40 mil dólares mensais além do seu salário e disse que no caso dos ministros a soma extra rondava os 100 mil dólares.
Na sexta-feira, o juiz responsável por esta investigação, Jorge Ballestero, citou os ex-ministros argentinos de Economia, Domingo Cavallo; de Defesa, Oscar Camilión; e de Justiça, Raúl Granillo Ocampo; para prestar depoimento.
O juiz também citou José Aiello, secretário da Chefia de Gabinete durante a gestão de Menem, após um pedido do procurador Paulo Starc, que investiga o processo em que os quatro ex-funcionários são acusados de "malversação de dinheiro público" pela suposta cobrança de salários extras.
No entanto, Carlos Menem, que enfrenta vários processos judiciais por corrupção, declarou recentemente a outro juiz que "nunca" utilizou "fundos reservados" do Estado, mas disse ignorar que uso foi dado por seus ministros ao dinheiro do qual dispunham por uma lei secreta.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342301/visualizar/
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