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Itália aperta investigação sobre morte de agente no Iraque
A Itália pediu neste sábado aos seus promotores públicos que intensifiquem suas investigações sobre o assassinato de um agente italiano por soldados norte-americanos no Iraque, depois que os dois aliados não conseguiram chegar a acordo em uma investigação conjunta.
A disputa sobre a morte do agente secreto Nicola Calipari em Bagdá, no dia 4 de março passado, abalou os laços entre os dois países e provocou críticas ao apoio do premiê Silvio Berlusconi à guerra no Iraque.
Soldados dos Estados Unidos mataram Calipari ao abrir fogo contra um carro que seguia para o aeroporto de Bagdá e que levava o agente secreto e a jornalista Giuliana Sgrena, que acabara de ser solta pelos seus sequestradores no país.
Autoridades norte-americanas disseram que os soldados seguiram as ordens ao abrir fogo contra o carro porque o veículo dirigia-se em alta velocidade para um posto de controle.
A Itália não aceitou a argumentação e os promotores de Roma abriram uma investigação de homicídio no mês passado para averiguar a morte de Calipari, enterrado como herói na Itália por proteger Sgrena dos tiros norte-americanos.
A Itália enviou 3000 soldados para o Iraque, mas informou que começaria a retirá-los do país a partir de setembro.
CARRO SERÁ EXAMINADO
Três promotores de Roma que trabalham no caso irão entrevistar, na próxima semana, o diplomata italiano e outro agente secreto que participaram da investigação conjunta.
Uma equipe de 18 policiais começarão a examinar o carro Toyota Corolla que transportava Sgrena e Calipari. Usando lasers e microscópios especiais, eles vão calcular de onde as balas foram disparadas e quem as disparou.
Um oficial do Exército dos Estados Unidos disse no início da semana que a Itália estava contestando duas questões no relatório: a velocidade do carro ao se aproximar do posto de controle dos EUA e a natureza das comunicações entre as forças italianas e americanas antes do incidente.
O governo da Itália informou que os italianos dirigiam devagar, não receberam nenhum aviso e que tinham avisado as autoridades americanas de sua missão para retirar Sgrena do Iraque.
A disputa sobre a morte do agente secreto Nicola Calipari em Bagdá, no dia 4 de março passado, abalou os laços entre os dois países e provocou críticas ao apoio do premiê Silvio Berlusconi à guerra no Iraque.
Soldados dos Estados Unidos mataram Calipari ao abrir fogo contra um carro que seguia para o aeroporto de Bagdá e que levava o agente secreto e a jornalista Giuliana Sgrena, que acabara de ser solta pelos seus sequestradores no país.
Autoridades norte-americanas disseram que os soldados seguiram as ordens ao abrir fogo contra o carro porque o veículo dirigia-se em alta velocidade para um posto de controle.
A Itália não aceitou a argumentação e os promotores de Roma abriram uma investigação de homicídio no mês passado para averiguar a morte de Calipari, enterrado como herói na Itália por proteger Sgrena dos tiros norte-americanos.
A Itália enviou 3000 soldados para o Iraque, mas informou que começaria a retirá-los do país a partir de setembro.
CARRO SERÁ EXAMINADO
Três promotores de Roma que trabalham no caso irão entrevistar, na próxima semana, o diplomata italiano e outro agente secreto que participaram da investigação conjunta.
Uma equipe de 18 policiais começarão a examinar o carro Toyota Corolla que transportava Sgrena e Calipari. Usando lasers e microscópios especiais, eles vão calcular de onde as balas foram disparadas e quem as disparou.
Um oficial do Exército dos Estados Unidos disse no início da semana que a Itália estava contestando duas questões no relatório: a velocidade do carro ao se aproximar do posto de controle dos EUA e a natureza das comunicações entre as forças italianas e americanas antes do incidente.
O governo da Itália informou que os italianos dirigiam devagar, não receberam nenhum aviso e que tinham avisado as autoridades americanas de sua missão para retirar Sgrena do Iraque.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342352/visualizar/
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