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Liderados por Oscar, 42 clubes se unem em liga independente
Insatisfeitos com os critérios de distribuição dos recursos arrecadados com o Nacional masculino, os clubes que disputam a competição decidiram criar uma liga independente para organizar um campeonato próprio a partir de setembro.
Oscar se une a dirigentes de clubes para criar liga brasileira independente, a NLB Batizada de NLB (Nossa Liga de Basquete), a nova entidade tem o ex-jogador Oscar Schmidt como presidente.
Apesar de receber verbas de seis patrocinadores oficiais, direitos de transmissão para televisão e ainda explorar a publicidade nos ginásios, a CBB repassa somente R$ 10 mil aos clubes para pagamento de despesas de viagens. Sem dinheiro, as equipes cruzam o país de ônibus para disputar o campeonato.
"Pagamos uma fortuna para a confederação organizar o campeonato", disse Oscar na reunião em que foi aprovado o estatudo da NLB, no último dia 18 de abril, em São Paulo.
Antes de decidirem pela criação da liga, os clubes pediram uma reunião com a CBB para discutir um auxílio maior nos gastos com transportes.
O presidente Grego, porém, recusou-se a recebê-los alegando que não havia o que discutir, uma vez que os clubes haviam concordado com o regulamento antes do início do torneio.
"Isso foi a gota d'água", revelou Oscar. "Não nos repassam verba dos patrocinadores, os jogadores nunca receberam direito de arena e não podemos nem explorar o nosso ginásio. Para que a CBB então? Ela nos ensinou que não precisamos dela", completou o agora dirigente do Telemar.
Agora dirigente, Oscar sente na pele as dificuldades de fazer basquete no Brasil A nova liga, no entanto, precisa ser aceita pela CBB para que não aconteça um verdadeiro "racha" no basquete brasileiro. Se sua filiação for negada, os jogadores que atuarem na NLB podem ficar de fora das seleções brasileiras, assim como os clubes das competições internacionais. A posição dos árbitros também ficaria complicada.
Convidado para participar das discussões, o presidente Grego não se manifestou. A oposição rapidamente apoiou a iniciativa." Ganhahndo a eleição, vamos chamar o Oscar para conversar, acertar as arestas e colocá-la em prática", prometeu o candidato Hélio Barbosa.
"Defendo que ela seja independente e profissional, mas vinculada À CBB no que se refere a registro de jogadores, utilização do quadro de árbitros e do tribunal desportivo", disse.
Mesmo recebendo o apoio da oposição, Oscar preferiu não se intrometer na disputa política. "Nossa liga é apartidária. Não somos contra a CBB, somos a favor dos clubes e do basquete brasileiro", disse o cestinha.
Inicialmente proposta por times masculinos, a NLB ganhou a adesão também dos clubes femininos quando Oscar convenceu as ex-jogadoras Paula e Hortência a participarem do projeto.
Após o prazo final de inscrição, que terminou no dia 26 deste mês, a liga tem 42 clubes de 12 Estados (RS, SC, PR, SP, RJ, MG, ES, GO, DF, CE, PI e PA).
Oscar se une a dirigentes de clubes para criar liga brasileira independente, a NLB Batizada de NLB (Nossa Liga de Basquete), a nova entidade tem o ex-jogador Oscar Schmidt como presidente.
Apesar de receber verbas de seis patrocinadores oficiais, direitos de transmissão para televisão e ainda explorar a publicidade nos ginásios, a CBB repassa somente R$ 10 mil aos clubes para pagamento de despesas de viagens. Sem dinheiro, as equipes cruzam o país de ônibus para disputar o campeonato.
"Pagamos uma fortuna para a confederação organizar o campeonato", disse Oscar na reunião em que foi aprovado o estatudo da NLB, no último dia 18 de abril, em São Paulo.
Antes de decidirem pela criação da liga, os clubes pediram uma reunião com a CBB para discutir um auxílio maior nos gastos com transportes.
O presidente Grego, porém, recusou-se a recebê-los alegando que não havia o que discutir, uma vez que os clubes haviam concordado com o regulamento antes do início do torneio.
"Isso foi a gota d'água", revelou Oscar. "Não nos repassam verba dos patrocinadores, os jogadores nunca receberam direito de arena e não podemos nem explorar o nosso ginásio. Para que a CBB então? Ela nos ensinou que não precisamos dela", completou o agora dirigente do Telemar.
Agora dirigente, Oscar sente na pele as dificuldades de fazer basquete no Brasil A nova liga, no entanto, precisa ser aceita pela CBB para que não aconteça um verdadeiro "racha" no basquete brasileiro. Se sua filiação for negada, os jogadores que atuarem na NLB podem ficar de fora das seleções brasileiras, assim como os clubes das competições internacionais. A posição dos árbitros também ficaria complicada.
Convidado para participar das discussões, o presidente Grego não se manifestou. A oposição rapidamente apoiou a iniciativa." Ganhahndo a eleição, vamos chamar o Oscar para conversar, acertar as arestas e colocá-la em prática", prometeu o candidato Hélio Barbosa.
"Defendo que ela seja independente e profissional, mas vinculada À CBB no que se refere a registro de jogadores, utilização do quadro de árbitros e do tribunal desportivo", disse.
Mesmo recebendo o apoio da oposição, Oscar preferiu não se intrometer na disputa política. "Nossa liga é apartidária. Não somos contra a CBB, somos a favor dos clubes e do basquete brasileiro", disse o cestinha.
Inicialmente proposta por times masculinos, a NLB ganhou a adesão também dos clubes femininos quando Oscar convenceu as ex-jogadoras Paula e Hortência a participarem do projeto.
Após o prazo final de inscrição, que terminou no dia 26 deste mês, a liga tem 42 clubes de 12 Estados (RS, SC, PR, SP, RJ, MG, ES, GO, DF, CE, PI e PA).
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342362/visualizar/
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