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Cidades/Geral
Sábado - 30 de Abril de 2005 às 09:36
Por: Oswaldo Faustino

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São Paulo - Um estudante do 2º ano de Administração da Fundação Getúlio Vargas apresentou queixa no plantão do 96º DP-Monções contra o bar Santa Aldeia, na Vila Funchal, zona sul de São Paulo. Ele acusa quatro seguranças daquele estabelecimento comercial, cuja maioria dos freqüentadores é de classe média alta, de o agredirem com socos e pontapés. O jovem não teria consumido bebida alcoólica, nem promovia baderna.

Filho de um casal de médicos, Guilherme Sampaio Costa Accursio, de 18 anos, é integrante do Centro Acadêmico da Faculdade e um dos organizadores das festas dos estudantes, como a que ocorria na noite desta sexta-feira. Segundo ele, ao ver um segurança destratando um jovem, resolveu tomar partido. Foi então agarrado pelo pescoço por outro funcionário e levado para um quartinho escuro, onde três outros o agrediram. Vários jovens se apresentaram para testemunhar a seu favor.

Dois outros colegas sofreram os mesmos espancamentos. Um teve ferimentos no supercílios e foi medicado em um hospital próximo e o outro preferiu não apresentar queixa. Com hematomas e outras marcas de agressão no peito, no pescoço e nos braços, depois de apresentar queixa por lesões corporais no 96º DP, e de reconhecer dois dos agressores, Guilherme foi ao Instituto Médico Legal para submeter-se a exames de corpo de delito.

Ele conta ainda que, o gerente do bar queria que entrasse sozinho no estabelecimento para apontar os outros dois que participaram do espancamento, mas, temeroso, se negou a faze-lo. Segundo freqüentadores, a segurança daquela casa é feita por policiais, em horário de folga. Antes de deixar a delegacia, o pai do estudante viu dois outros jovens, um deles com ferimento na cabeça, que afirmam terem sido espancados no mesmo bar.





Fonte: Agência Estado

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