Democracia no Equador é frágil, alerta a OEA

Quito - A Organização dos Estados Americanos (OEA) chamou a atenção em Quito para a fragilidade da democracia no Equador e prometeu apoiar os esforços do país para o fortalecimento de suas instituições.

O secretário-geral interino da OEA, Luiggie Einaudi, que presidiu a comissão do organismo que averiguou a situação política no Equador, destacou, em entrevista coletiva que a organização vai apoiar "os esforços para construir uma democracia mais estável e profunda".

Einaudi preferiu não se manifestar sobre a legalidade ou não da destituição do ex-presidente, Lucio Gutiérrez, em 20 de abril, quando o Congresso colocou em seu lugar Alfredo Palacio, que era Vice-presidente.

O diplomata americano anunciou que em meados de maio o Conselho Permanente da OEA emitirá um relatório da situação política no Equador e sobre as circunstâncias em que foi deposto Gutiérrez.