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Governo e empresários definem tarefas para acelerar integração
Cáceres, MT – Organizadores do seminário “Carta de Cuiabá: Workshop de Cáceres” escolheram cinco pontos de ações de trabalho a fim de superar obstáculos que dificultam a integração do município com Bolívia e com países sul-americanos. Os pontos de trabalho são os primeiros resultados práticos do seminário.
As tarefas, cujas pessoas responsáveis ou instituições foram definidas por consenso no evento que se realiza em Cáceres (225 Km a Oeste de Cuiabá), abrangem os setores de capacitação profissional, comércio exterior e infra-estrutura. Cerca de 220 pessoas presenciam o seminário, composto na maioria empresários, representantes do setor público e estudiosos de transporte ou hidrovia.
Como moderador dos painéis da manhã, cujo tema foi “A via navegável do rio Paraguai”, o secretário de Infra-estrutura, Luiz Antônio Pagot, apresentou o prefeito Ricardo Henry como responsável pela articulação da audiência pública sobre transporte multimodal e sistema hidroviário, a ser realizada em junho, no Congresso Nacional. Ficou acordado que os sindicatos rural de Cáceres, o da construção mobiliária (Sinduscon), o da alimentação e o sindicato metal-mecânico vão se organizar com outras instituições em torno do Fórum Permanente da Hidrovia Paraguai-Paraná.
Para suprir a carência da mão-de-obra identificada pelos participantes do seminário, como necessidade de operadores das embarcações na Hidrovia Paraguai-Paraná, o secretário de Planejamento de Cáceres, Adilson Reis, e a Unemat vão definir critérios para se criar a Escola de Fluviários e Tecnólogos, em parceria com o Governo do Estado.
O presidente da Companhia Interamericana de Comércio e Navegação (Cinco), Michel Chaim, revelou aos participantes que a qualificação de profissionais é uma das carências no negócio de navegação e transporte hidroviário. Ele disse que há terceirização de serviços com a utilização de pessoal de outros países e embarcações de bandeira não-nacional para fazer o transporte ao longo da Hidrovia Paraguai-Paraná.
Ficou acertado também entre os participantes do seminário que o engenheiro Tércio, da Secretaria de Infra-estrutura (Sinfra) e o sindicato da construção pesada (Sincop) farão o acompanhamento de estudos e trabalhos para a instalação da aduana unificada entre Mato Grosso e a Bolívia e a pavimentação do trecho entre o Destacamento de Corixa, na divisa do Estado com o país.
Em outra área, a associação comercial do município, a Câmara do Dirigente Lojista (CDL) e o Sindicato das Indústrias da cidade vão definir os encaminhamentos para a criação da Câmara de Comércio Cáceres-Oruro ou Cáceres-Santa Cruz de la Sierra e municípios de influência.
A esse respeito, Pagot descreveu o caminho percorrido por produtos do país ou do Chile até chegarem ao consumo em Mato Grosso. “Hoje comemos aqui pêssego, cebola, alho, sal, que sai de Oruro, vai para porto chileno e em navio dá volta em toda a América do Sul, até ao Porto de Santos. De lá, vai para a Ceasa de São Paulo, para chegar de caminhão até Mato Grosso”, contou.
Com as câmaras de comércio, comuns nos municípios da Bolívia, do Chile, do Peru e da Argentina, lembra o assessor de comércio exterior do governo, Serafim Carvalho Melo, haveria maior incremento dos negócios regionais, geração de emprego e renda.
Segundo Pagot, o seminário serviu para aproximar mais os agentes públicos e privados envolvidos no tema transporte hidroviário. “Nós desmistificamos problemas da navegabilidade. Vimos aqui que temos problema de falta de barcaças para transportar cargas pela hidrovia. Mostramos hoje a retomada da via navegável e as oportunidades para Cáceres e ficou claro a modernidade tecnológica que temos para implantar a hidrovia”, analisou as palestras da manhã.
O seminário da “Carta de Cuiabá” discute na tarde desta sexta-feira (29.04), no Cine Xin, em Cáceres, os temas as vantagens competitivas do porto de Cáceres e o equipamento urbano para cidade-pólo de comércio internacional, onde será repassada a experiência de aduana unificada da fronteira Rio Grande do Sul-Argentina.
O debate de hoje em Cáceres, em parceria com o Sebrae/MT e a Prefeitura de Cuiabá, é desdobramento do Seminário Internacional de Infra-estrutura Multimodal, realizado em Cuiabá, no início de março, que tirou ações para governos regionais da do Cone Sul da América do Sul eliminar barreiras de integração.
As tarefas, cujas pessoas responsáveis ou instituições foram definidas por consenso no evento que se realiza em Cáceres (225 Km a Oeste de Cuiabá), abrangem os setores de capacitação profissional, comércio exterior e infra-estrutura. Cerca de 220 pessoas presenciam o seminário, composto na maioria empresários, representantes do setor público e estudiosos de transporte ou hidrovia.
Como moderador dos painéis da manhã, cujo tema foi “A via navegável do rio Paraguai”, o secretário de Infra-estrutura, Luiz Antônio Pagot, apresentou o prefeito Ricardo Henry como responsável pela articulação da audiência pública sobre transporte multimodal e sistema hidroviário, a ser realizada em junho, no Congresso Nacional. Ficou acordado que os sindicatos rural de Cáceres, o da construção mobiliária (Sinduscon), o da alimentação e o sindicato metal-mecânico vão se organizar com outras instituições em torno do Fórum Permanente da Hidrovia Paraguai-Paraná.
Para suprir a carência da mão-de-obra identificada pelos participantes do seminário, como necessidade de operadores das embarcações na Hidrovia Paraguai-Paraná, o secretário de Planejamento de Cáceres, Adilson Reis, e a Unemat vão definir critérios para se criar a Escola de Fluviários e Tecnólogos, em parceria com o Governo do Estado.
O presidente da Companhia Interamericana de Comércio e Navegação (Cinco), Michel Chaim, revelou aos participantes que a qualificação de profissionais é uma das carências no negócio de navegação e transporte hidroviário. Ele disse que há terceirização de serviços com a utilização de pessoal de outros países e embarcações de bandeira não-nacional para fazer o transporte ao longo da Hidrovia Paraguai-Paraná.
Ficou acertado também entre os participantes do seminário que o engenheiro Tércio, da Secretaria de Infra-estrutura (Sinfra) e o sindicato da construção pesada (Sincop) farão o acompanhamento de estudos e trabalhos para a instalação da aduana unificada entre Mato Grosso e a Bolívia e a pavimentação do trecho entre o Destacamento de Corixa, na divisa do Estado com o país.
Em outra área, a associação comercial do município, a Câmara do Dirigente Lojista (CDL) e o Sindicato das Indústrias da cidade vão definir os encaminhamentos para a criação da Câmara de Comércio Cáceres-Oruro ou Cáceres-Santa Cruz de la Sierra e municípios de influência.
A esse respeito, Pagot descreveu o caminho percorrido por produtos do país ou do Chile até chegarem ao consumo em Mato Grosso. “Hoje comemos aqui pêssego, cebola, alho, sal, que sai de Oruro, vai para porto chileno e em navio dá volta em toda a América do Sul, até ao Porto de Santos. De lá, vai para a Ceasa de São Paulo, para chegar de caminhão até Mato Grosso”, contou.
Com as câmaras de comércio, comuns nos municípios da Bolívia, do Chile, do Peru e da Argentina, lembra o assessor de comércio exterior do governo, Serafim Carvalho Melo, haveria maior incremento dos negócios regionais, geração de emprego e renda.
Segundo Pagot, o seminário serviu para aproximar mais os agentes públicos e privados envolvidos no tema transporte hidroviário. “Nós desmistificamos problemas da navegabilidade. Vimos aqui que temos problema de falta de barcaças para transportar cargas pela hidrovia. Mostramos hoje a retomada da via navegável e as oportunidades para Cáceres e ficou claro a modernidade tecnológica que temos para implantar a hidrovia”, analisou as palestras da manhã.
O seminário da “Carta de Cuiabá” discute na tarde desta sexta-feira (29.04), no Cine Xin, em Cáceres, os temas as vantagens competitivas do porto de Cáceres e o equipamento urbano para cidade-pólo de comércio internacional, onde será repassada a experiência de aduana unificada da fronteira Rio Grande do Sul-Argentina.
O debate de hoje em Cáceres, em parceria com o Sebrae/MT e a Prefeitura de Cuiabá, é desdobramento do Seminário Internacional de Infra-estrutura Multimodal, realizado em Cuiabá, no início de março, que tirou ações para governos regionais da do Cone Sul da América do Sul eliminar barreiras de integração.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342467/visualizar/
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