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Para ministros, chileno será próximo líder da OEA
O ministro do Interior chileno, José Miguel Insulza, será o novo chefe da Organização dos Estados Americanos (OEA), depois que as nações do hemisfério fecharam um acordo antes da eleição na próxima semana, disseram ministros na sexta-feira.
O chanceler mexicano Luis Ernesto Derbez, que estava em um impasse com Insulza na corrida para liderar o principal órgão diplomático do hemisfério ocidental, deixou a disputa em um acordo selado entre ministros das Relações Exteriores no Chile e a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice.
Os Estados Unidos apoiaram o mexicano, mas destacaram antes da reunião em Santiago que iriam buscar um consenso antes da votação marcada para segunda-feira, para evitar provocar divisões na organização.
O acordo foi selado enquanto os ministros se amontoavam na suíte de Rice, paralelamente ao encontro da Comunidade de Democracias — uma reunião de cerca de 100 nações para promover a democracia — disseram autoridades norte-americanas.
Em sua primeira declaração pública após ser efetivamente escolhido como o novo secretário-geral, Insulza ecoou o sentimento norte-americano que parecia alvejar a Venezuela — um país com relações tensas com os EUA e que Rice acusa de não ser democrático.
"Governos eleitos que não governam de forma democrática deveriam ser responsabilizados pela OEA", disse Insulza a repórteres.
Insulza, que falava em espanhol, interrompeu um intérprete para dizer a frase em inglês e evitar erros na tradução.
A chanceler colombiana Carolina Barco anunciou o acordo, descrevendo-o como "uma decisão unânime".
Miguel Ángel Rodríguez da Costa Rica renunciou como chefe do órgão, sediado em Washington, no ano passado, depois de ficar apenas alguns meses no cargo, para enfrentar denúncias de corrupção em seu país.
A organização de 34 países-membros foi fundada em 1948 para mediar os conflitos regionais.
Os Estados Unidos apoiaram o mexicano, mas destacaram antes da reunião em Santiago que iriam buscar um consenso antes da votação marcada para segunda-feira, para evitar provocar divisões na organização.
O acordo foi selado enquanto os ministros se amontoavam na suíte de Rice, paralelamente ao encontro da Comunidade de Democracias — uma reunião de cerca de 100 nações para promover a democracia — disseram autoridades norte-americanas.
Em sua primeira declaração pública após ser efetivamente escolhido como o novo secretário-geral, Insulza ecoou o sentimento norte-americano que parecia alvejar a Venezuela — um país com relações tensas com os EUA e que Rice acusa de não ser democrático.
"Governos eleitos que não governam de forma democrática deveriam ser responsabilizados pela OEA", disse Insulza a repórteres.
Insulza, que falava em espanhol, interrompeu um intérprete para dizer a frase em inglês e evitar erros na tradução.
A chanceler colombiana Carolina Barco anunciou o acordo, descrevendo-o como "uma decisão unânime".
Miguel Ángel Rodríguez da Costa Rica renunciou como chefe do órgão, sediado em Washington, no ano passado, depois de ficar apenas alguns meses no cargo, para enfrentar denúncias de corrupção em seu país.
A organização de 34 países-membros foi fundada em 1948 para mediar os conflitos regionais.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342525/visualizar/
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