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BC comemora redução continuada da dívida pública em relação ao PIB
Mas, conforme explicou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, o aumento proporcional do Produto Interno Bruto (PIB) no mês foi ainda maior, de modo que a relação dívida/PIB caiu de 51,1%, em fevereiro, para 50,8%. O PIB (soma de todas as riquezas produzidas no país) evoluiu de R$ 1,880 trilhão para R$ 1,903 trilhão no mês.
O economista do BC destaca o fato de a relação dívida/PIB estar em queda permanente, em relação ao nível de 51,6% no encerramento de 2004. Representa, pois, uma contração de 0,8 ponto percentual no trimestre, e Altamir salienta que essa é uma "trajetória continuada de redução do nível de endividamento", com perspectiva de redução ainda melhor neste mês.
Segundo ele, o crescimento nominal da dívida em março foi resultado basicamente da desvalorização cambial de 2,74% no período, que contribuiu para expansão de R$ 4,4 bilhões. Destes, R$ 3,4 bilhões relativos à parcela da dívida vinculada ao câmbio e R$ 1 bilhão da dívida mobiliária, que totalizou R$ 873,6 bilhões (45,9% do PIB).
O otimismo de Lopes em relação a menor aumento nominal da dívida em abril decorre da menor cotação do dólar norte-americano, que afetará menos os passivos vinculados ao câmbio. "A expectativa é de que a dívida nominal não cresça tanto", segundo ele, apesar de reconhecer o impacto crescente da taxa de juros nos resultados nominais.
Além de destacar a redução percentual da relação dívida/PIB, Altamir Lopes ressaltou o "resultado expressivo" do superávit primário alcançado pelo setor público não-financeiro (União, estados, municípios e empresas estatais) no mês de março, registrando saldo de R$ 12,258 bilhões. Melhor resultado para um mês de março desde o início da divulgação da série, em 1991.
Com isso, o superávit primário do trimestre alcança R$ 27,677 bilhões, o que equivale a 6,2% do PIB; e no acumulado dos últimos 12 meses soma R$ 88,3 bilhões, ou 4,8% do PIB. Números que, de acordo com Lopes, dão confiança quanto ao cumprimento da meta de 4,25% para o superávit no final do ano.
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