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Internacional
Sexta - 29 de Abril de 2005 às 11:33

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A Corte Suprema italiana decidiu nesta sexta-feira adiar para o dia 3 de maio a sentença sobre o atentado contra uma entidade bancária de Milão, que em 1969 deixou dezessete mortos e se transformou na primeira grande ação terrorista do país. Trata-se da bomba colocada por ultradireitistas em uma filial bancária da Piazza Fonte de Milão, que inaugurou os chamados "anos do chumbo", que na Itália geraram nas décadas de 70 e 80 numerosos atentados e enfrentamentos violentos entre radicais.

Este é um caso que motivou onze processos em 36 anos e que pode chegar agora ao final, salvo que o Supremo decida reiniciá-lo outra vez, o que está autorizado a fazer segundo a legislação italiana.

Na fase de apelação, um tribunal pediu a absolvição de três ultradireitistas que anteriormente tinham sido condenados à prisão perpétua.

Esse tribunal de apelação não encontrou provas que confirmassem que Delfo Zorzi, Carlo Maria Maggi e Giancarlo Rognoni fossem os responsáveis por aquele ataque na agência bancária milanesa.

A sentença do Supremo era esperada para hoje, mas a doença de um dos magistrados levou ao adiamento em meio à decepção das partes, que esperam a conclusão deste longo processo.





Fonte: EFE

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