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Combates na Colômbia atingem sobretudo as crianças, alerta Unicef
Mais de 6 mil pessoas, das quais 57% são crianças, foram deslocadas nas últimas duas semanas na Colômbia pelos intensos confrontos entre o exército e os grupos armados rebeldes, alertou nesta sexta-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
A área mais atingida é o departamento de Cauca, no sudoeste colombiano, onde vive a comunidade indígena Páez, a segunda mais importante nesse país andino e que "é reconhecida como um símbolo da resistência indígena e por ser um povo de paz", declarou um porta-voz da agência humanitária.
Um dos riscos mais graves de se encontrar na situação de deslocado é o de ser vítima das minas antipessoais ou de resíduos explosivos abandonados, que constituem um risco sobretudo para a população infantil.
Por esta razão, o Unicef empreenderá uma campanha de educação e sensibilização sobre o perigo desses artefatos de guerra, que incluirá a formação de guardas indígenas e o treinamento para dar os primeiros socorros a pessoas feridas por minas.
Além disso, os recentes combates "causaram danos em escolas, igrejas e hospitais, e pelo menos 140 casas foram parcial ou totalmente destruídas só na localidade de Toribío" (Cauca), afirmou o porta-voz Damien Personnaz.
A isto se soma a destruição de infra-estruturas nas comunidades de Jambaló, Totoró, Balboa, Silvia e outras divisórias, onde a situação é instável, acrescentou.
Por enquanto, o Unicef ergueu 27 abrigos temporários para os deslocados, "dos quais mais da metade é menor", que requer ajuda alimentar, medicamentos e apoio psicológico, disse o porta-voz.
Nos últimos 15 anos, mais de um milhão de menores foram vítimas do deslocamento forçado, e entre 6 mil e 7 mil foram recrutados pelas grupos armados ilegais, enquanto um número similar é utilizado como colaboradores das milícias urbanas.
Em janeiro, o Unicef pediu 3,3 milhões de dólares para financiar suas operações na Colômbia, mas até esta semana tinha recebido apenas 5% do solicitado, lamentou Personnaz.
Um dos riscos mais graves de se encontrar na situação de deslocado é o de ser vítima das minas antipessoais ou de resíduos explosivos abandonados, que constituem um risco sobretudo para a população infantil.
Por esta razão, o Unicef empreenderá uma campanha de educação e sensibilização sobre o perigo desses artefatos de guerra, que incluirá a formação de guardas indígenas e o treinamento para dar os primeiros socorros a pessoas feridas por minas.
Além disso, os recentes combates "causaram danos em escolas, igrejas e hospitais, e pelo menos 140 casas foram parcial ou totalmente destruídas só na localidade de Toribío" (Cauca), afirmou o porta-voz Damien Personnaz.
A isto se soma a destruição de infra-estruturas nas comunidades de Jambaló, Totoró, Balboa, Silvia e outras divisórias, onde a situação é instável, acrescentou.
Por enquanto, o Unicef ergueu 27 abrigos temporários para os deslocados, "dos quais mais da metade é menor", que requer ajuda alimentar, medicamentos e apoio psicológico, disse o porta-voz.
Nos últimos 15 anos, mais de um milhão de menores foram vítimas do deslocamento forçado, e entre 6 mil e 7 mil foram recrutados pelas grupos armados ilegais, enquanto um número similar é utilizado como colaboradores das milícias urbanas.
Em janeiro, o Unicef pediu 3,3 milhões de dólares para financiar suas operações na Colômbia, mas até esta semana tinha recebido apenas 5% do solicitado, lamentou Personnaz.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342680/visualizar/
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