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Economia
Sexta - 29 de Abril de 2005 às 08:38

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A telefonia móvel se destaca no mercado das cifras milionárias do mundo dos negócios. No Brasil, as operadoras de telecomunicações em geral, são o sétimo mercado que mais gera verbas publicitárias, representando 5% do volume de anúncios que são veiculados em todos os setores. Em 2004 as teles geraram R$ 1,3 bilhão. “Deste total, somente três operadoras de telefonia móvel aplicaram sozinhas R$ 1,1 bilhão”, destaca Teixeira.

A cada ano o setor de telecomunicações – operadoras fixas e móveis – investem cerca de R$ 18 bilhões e R$ 19 bilhões ano.

CENÁRIO – Entre 2003 e 2004 as operadoras de telefonia móvel no Brasil registraram o maior crescimento deste a implantação da tecnologia, por volta de 1997. De um ano para o outro 19,23 milhões de linhas foram acrescentadas ao sistema. Para 2005 espera-se atingir o volume de 68 milhões de linhas habilitadas.

No mundo as linhas móveis já superam em 30% as fixas. Os celulares somam 1,6 bilhão de linhas contra 1,2 bilhão de linhas habilitadas em aparelhos fixos. No Brasil o ano de 2003 foi marcante para o setor pois registrou o avanço da tecnologia móvel sobre a fixa. “Período que coincide com o salto do Produto Interno Bruto (PIB) que de 2003 para 2004 cresceu 5,20%.

INSTITUCIONAL - A Vivo possui hoje 26,5 milhões de clientes, a primeira do Brasil e a décima no mundo. Reúne cerca de 400 pontos de vendas próprios que geram aproximadamente 4 mil empregos diretos. O vice de Operações destaca que as lojas próprias “são canais estratégicos de vendas e representam 4% do total de vendas feitas em todos os postos de vendas”. Todo o segmento de telefonia móvel gera 300 mil postos de trabalhos e totaliza cerca de 30 mil pontos de venda.

Além de enfrentar concorrências, elaborar e adotar novas tecnologias, as operadoras no Brasil enfrentam a forte carga tributária. Segundo Teixeira, esse é um dos fatores que mais ameaçam a sustentabilidade do setor. “Um exemplo disso que sempre falo é do cartão de recarga. Dos R$ 10 abastecidos, R$ 1 vai para o distribuidor, R$ 5 ficam para a operadora e R$ 4 vão em forma de impostos para a União, ou seja, 40%”. O vice-presidente completa ainda dizendo que o Brasil tem a maior carga tributária do mundo, 40%. A Suécia, por exemplo, tem 25%. (MP)




Fonte: Diário de Cuiabá

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