Material contrabandeado some das prateleiras

Depois da operação realizada no Shopping Popular, no Porto, muitos vendedores que deixavam seus produtos pirateados expostos para serem comercializados retiraram o material com medo de apreensões. Com base na Lei 10.695/2003, a polícia não necessita de mandados de busca e apreensão para apreender produtos comprovadamente piratas.

Como a Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor tem atuação em todo o Estado, suas ações serão desencadeadas também no interior.

Como ainda existem dezenas de pontos de comércio de CDs e DVDs piratas, outras operações serão realizadas.

Durante a tarde de anteontem (26), duas pessoas chegaram a ser detidas no Shopping Popular. Não eram vendedores, mas estavam irritados com a ação policial. Ambos foram levados para a delegacia para prestar depoimento.

Pelo menos cem pessoas, entre donos de bancas e vendedores, terão de ser ouvidos pela Decon. Depois disso caberá ao Juizado Especial Criminal punir quem estava revendendo os produtos piratas.Todo o material vai ficar à disposição da Justiça e no final das investigações deverá ser incinerado. (PN)