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Bush defende reforma na previdência durante coletiva
Washington - A reforma do sistema de Previdência dos Estados Unidos dominou a entrevista coletiva que o presidente norte-americano George Bush deu na noite desta quinta-feira, durante o horário nobre da televisão do país. Respondendo às perguntas sobre o sistema previdenciário, Bush disse que há um risco de quebra nos próximos anos, caso não seja feita a reforma que ele propõe para a seguridade social.
Segundo Bush, é necessário um novo sistema que os benefícios das pessoas de baixa renda aumentem mais rapidamente que os dos cidadão em melhor situação. "Alguém que trabalhou muito e pagou a previdência a vida inteira não pode se aposentar na pobreza", disse o presidente, que busca apoio do Congresso para implantar a sua proposta de reforma.
Bush disse que há injustiças no atual sistema e como exemplo citou um caso hipotético de um casal de trabalhadores em que ambos os cônjuges contribuíram para a previdência, mas que no caso da morte prematura de um, o sobrevivente tenha que optar por apenas uma das pensões. Nesse caso, disse o presidente, o dinheiro de quem contribuiu é um ativo dessa pessoa ou de seu herdeiro, que têm o direito de tirar vantagem dos recursos que empregou com esse propósito.
Apesar de sua campanha por todo o país em favor da reforma, Bush ainda não havia divulgado detalhes específicos da proposta. Até agora sabia-se que entre seus planos está aumentar a idade de aposentadoria de 65 para 67 anos e elevar o teto de contribuição das pessoas que têm renda maior.
Segundo Bush, no ano 2017 a Previdência Social gastará mais em benefícios sociais do que arrecadará com a contribuição dos trabalhadores.
Em um breve discurso antes de uma entrevista coletiva, Bush afirmou que a Previdência Social do país enfrentará "graves problemas financeiros" como resultado de um aumento da aposentadoria nos próximos anos dos que nasceram após a Segunda Guerra Mundial. "Existe um buraco na rede da Previdência Social", haverá no futuro "graves problemas financeiros" e é necessário "resolver o problema agora", afirmou.
Bush acrescentou que qualquer pessoa nascida antes de 1950 não sofrerá mudanças em sua aposentadoria e acrescentou que aceitará do Congresso qualquer plano que não aumente as contribuições dos trabalhadores e nem reduza seus benefícios.
Mas Bush afirmou que até agora não abandonou seu plano de privatizar parcialmente as contribuições de trabalhadores e empregadores da Previdência Social.
Os legisladores democratas manifestaram que se opõem a essa privatização parcial porque, segundo afirmam, prejudicará os benefícios dos aposentados e aumentará a dívida nacional.
11 de setembro Sobre a política de segurança dos Estados Unidos, Bush afirmou que o país ainda está em guerra e que vai proteger seus cidadãos, não somente quando eles forem atacados, mas também antes de isso acontecer. Segundo Bush, com o passar do tempo, distanciamento do 11 de setembro faz com que haja um relaxamento na segurança e que isso não pode acontecer, pois os inimigos continuam que atingir os Estados Unidos.
Iraque Bush atribuiu a persistência da insurgência iraquiana à nostalgia do antigo regime e se mostrou confiante que o progresso político no Iraque acabará reduzindo a força dos rebeldes.
"No Iraque, ainda há alguns que não são felizes com a democracia. Querem voltar aos antigos dias da tirania e da escuridão, às salas de tortura e às valas comuns", respondeu quando foi questionado sobre as afirmações do chefe da Junta de Chefes do Estado Maior, general Richard Myers, que na terça-feira reconheceu que a força da insurgência iraquiana é similar à de um ano atrás pois as forças dos EUA não conseguiram debilitá-la de forma significativa.
Bush disse estar convencido de que os EUA estão conseguindo progressos autênticos no Iraque. "O povo iraquiano está começando a ver os benefícios de uma sociedade livre", afirmou.
Ele acrescentou que hoje falou com o novo primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al-Jaafari, a que pediu que o processo de elaboração de uma nova constituição não sofra atrasos. "Quanto mais confiança o povo tiver no processo (político), mais isolados estarão os terroristas", afirmou.
Bush ressaltou que manterá seu compromisso de ajudar as autoridades iraquianas e evitou, mais uma vez, fixar um cronograma para a retirada dos mais de 130.000 soldados americanos no país. Segundo o presidente americano, a retirada ocorrerá "o mais breve possível" e dependerá da capacidade de os iraquianos lutarem.
Petróleo Pela segunda vez em dois dias, o presidente americano falou em público sobre os altos preços do petróleo, um problema que repercutiu significativamente em seus níveis de popularidade, que estão em 47% hoje contra 52% que tinha em novembro, na época das eleições.
Na entrevista desta quinta-feira, Bush propôs incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias e melhorar o uso dos recursos existentes para enfrentar os altos preços do petróleo. Segundo ele, nos últimos anos, o consumo de energia nos EUA cresceu 40 vezes mais que a produção.
Bush disse que seu governo faz o que pode para tornar o preço da gasolina "mais acessível", incluindo incentivar os países produtores a aumentaram seu volume de produção, e que "devemos enfrentar os principais motivos" do aumento.
Esses motivos, segundo lembrou o próprio Fundo Monetário Internacional, são, entre outras coisas, o aumento da demanda em países como a Índia e a China, que se desenvolvem a passos largos. Por isso, é pouco provável que o preço do petróleo, que hoje está acima dos 50 dólares o barril, vá cair a curto ou médio prazo.
Bush propôs "quatro passos fundamentais", entre eles um melhor uso das tecnologias de modo que a energia possa ser economizada e o uso mais eficiente dos recursos que já existem.
Além disso, indicou, "devemos desenvolver novas fontes de energia, como o hidrogênio", que se transformem em alternativas ao petróleo, e incentivar a China e a Índia a utilizarem energias alternativas aos combustíveis fósseis.
Segundo Bush, é necessário um novo sistema que os benefícios das pessoas de baixa renda aumentem mais rapidamente que os dos cidadão em melhor situação. "Alguém que trabalhou muito e pagou a previdência a vida inteira não pode se aposentar na pobreza", disse o presidente, que busca apoio do Congresso para implantar a sua proposta de reforma.
Bush disse que há injustiças no atual sistema e como exemplo citou um caso hipotético de um casal de trabalhadores em que ambos os cônjuges contribuíram para a previdência, mas que no caso da morte prematura de um, o sobrevivente tenha que optar por apenas uma das pensões. Nesse caso, disse o presidente, o dinheiro de quem contribuiu é um ativo dessa pessoa ou de seu herdeiro, que têm o direito de tirar vantagem dos recursos que empregou com esse propósito.
Apesar de sua campanha por todo o país em favor da reforma, Bush ainda não havia divulgado detalhes específicos da proposta. Até agora sabia-se que entre seus planos está aumentar a idade de aposentadoria de 65 para 67 anos e elevar o teto de contribuição das pessoas que têm renda maior.
Segundo Bush, no ano 2017 a Previdência Social gastará mais em benefícios sociais do que arrecadará com a contribuição dos trabalhadores.
Em um breve discurso antes de uma entrevista coletiva, Bush afirmou que a Previdência Social do país enfrentará "graves problemas financeiros" como resultado de um aumento da aposentadoria nos próximos anos dos que nasceram após a Segunda Guerra Mundial. "Existe um buraco na rede da Previdência Social", haverá no futuro "graves problemas financeiros" e é necessário "resolver o problema agora", afirmou.
Bush acrescentou que qualquer pessoa nascida antes de 1950 não sofrerá mudanças em sua aposentadoria e acrescentou que aceitará do Congresso qualquer plano que não aumente as contribuições dos trabalhadores e nem reduza seus benefícios.
Mas Bush afirmou que até agora não abandonou seu plano de privatizar parcialmente as contribuições de trabalhadores e empregadores da Previdência Social.
Os legisladores democratas manifestaram que se opõem a essa privatização parcial porque, segundo afirmam, prejudicará os benefícios dos aposentados e aumentará a dívida nacional.
11 de setembro Sobre a política de segurança dos Estados Unidos, Bush afirmou que o país ainda está em guerra e que vai proteger seus cidadãos, não somente quando eles forem atacados, mas também antes de isso acontecer. Segundo Bush, com o passar do tempo, distanciamento do 11 de setembro faz com que haja um relaxamento na segurança e que isso não pode acontecer, pois os inimigos continuam que atingir os Estados Unidos.
Iraque Bush atribuiu a persistência da insurgência iraquiana à nostalgia do antigo regime e se mostrou confiante que o progresso político no Iraque acabará reduzindo a força dos rebeldes.
"No Iraque, ainda há alguns que não são felizes com a democracia. Querem voltar aos antigos dias da tirania e da escuridão, às salas de tortura e às valas comuns", respondeu quando foi questionado sobre as afirmações do chefe da Junta de Chefes do Estado Maior, general Richard Myers, que na terça-feira reconheceu que a força da insurgência iraquiana é similar à de um ano atrás pois as forças dos EUA não conseguiram debilitá-la de forma significativa.
Bush disse estar convencido de que os EUA estão conseguindo progressos autênticos no Iraque. "O povo iraquiano está começando a ver os benefícios de uma sociedade livre", afirmou.
Ele acrescentou que hoje falou com o novo primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al-Jaafari, a que pediu que o processo de elaboração de uma nova constituição não sofra atrasos. "Quanto mais confiança o povo tiver no processo (político), mais isolados estarão os terroristas", afirmou.
Bush ressaltou que manterá seu compromisso de ajudar as autoridades iraquianas e evitou, mais uma vez, fixar um cronograma para a retirada dos mais de 130.000 soldados americanos no país. Segundo o presidente americano, a retirada ocorrerá "o mais breve possível" e dependerá da capacidade de os iraquianos lutarem.
Petróleo Pela segunda vez em dois dias, o presidente americano falou em público sobre os altos preços do petróleo, um problema que repercutiu significativamente em seus níveis de popularidade, que estão em 47% hoje contra 52% que tinha em novembro, na época das eleições.
Na entrevista desta quinta-feira, Bush propôs incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias e melhorar o uso dos recursos existentes para enfrentar os altos preços do petróleo. Segundo ele, nos últimos anos, o consumo de energia nos EUA cresceu 40 vezes mais que a produção.
Bush disse que seu governo faz o que pode para tornar o preço da gasolina "mais acessível", incluindo incentivar os países produtores a aumentaram seu volume de produção, e que "devemos enfrentar os principais motivos" do aumento.
Esses motivos, segundo lembrou o próprio Fundo Monetário Internacional, são, entre outras coisas, o aumento da demanda em países como a Índia e a China, que se desenvolvem a passos largos. Por isso, é pouco provável que o preço do petróleo, que hoje está acima dos 50 dólares o barril, vá cair a curto ou médio prazo.
Bush propôs "quatro passos fundamentais", entre eles um melhor uso das tecnologias de modo que a energia possa ser economizada e o uso mais eficiente dos recursos que já existem.
Além disso, indicou, "devemos desenvolver novas fontes de energia, como o hidrogênio", que se transformem em alternativas ao petróleo, e incentivar a China e a Índia a utilizarem energias alternativas aos combustíveis fósseis.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/342774/visualizar/
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